terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Distração.

domingo, 8 de fevereiro de 2009
Dias "Livres do Stress"
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Aqui, ó!
"Senhoras e senhores, aqui quem vos fala é o comandante fulano de tal. Estamos descendo para realizar pouso em Belo Horizonte. Observem os sinais de não fumar... blá, blá, blá...
Olho na janelinha. Sempre escolho a janelinha. Pode ser brega, mas escolho a janelinha. E vejo as minhas Minas Gerais... Águas doces, muitas. Montanhas. Mares de morros. Não tem mar. Tem água. Muita. E doce... Como é doce voltar para casa...
AQUI, Ó!
Oh! Minas Gerais
Um caminhão
Leva quem ficou
Por vinte anos ou mais
Eu iria a pé
Com meu amor
Eu iria até, meu pai
Sem um tostão
Em Minas Gerais
A alegria é guardada em cofres, catedrais
Na varanda eu vejo o meu amor
Tem benção de Deus
Todo aquele que trabalha
No escritório
Bendito é o fruto
Bendito é o fruto
Bendito é o fruto dessas Minas Gerais.
Música e letra de Toninho Horta.
Um Chapéu para Viagem...

Citação de Einstein

A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.
A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura.
É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribue à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções.
A verdadeira crise, é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.
Sem crise não há mérito.
É na crise que se aflora o melhor de cada um.
Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.
Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"
Albert Einstein
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
As siglas, gente!

Juro que não acompanho!


Sou do tempo em que a TV passou a ser "em cores". Aí, consertaram para "a cores".
Tela oval. Tela quadrada. Tela plana. Controle remoto.
Vídeo cassete. Vídeo cassete de quatro cabeças. Locadoras.
TV a cabo? Sky? Quantos canais? Qual é o plano?
Estou no tempo em que, quem compra hoje, vai trocar amanhã.
Tanto consumismo, juro que não acompanho! Mais fácil descobrir a natureza pura da minha mente!
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Praticando o Poder do Agora - Eckart Tolle

domingo, 1 de fevereiro de 2009
Sonhos
Já fazem oito dias que voltei do retiro. Assim que cheguei, comecei a acordar achando que ainda estava lá e que tinha que sair correndo para não perder a prática das quatro horas da madrugada! Depois acordava sem saber onde estava! Hoje acordei achando que essa não é a minha casa! Será que estou ficando louca?
Antes sonhava que estava sem o efeito da força de gravidade: voando ou nadando. Consultei um lama que me disse que era sinal de prática boa de uma certa deidade. Um psicólogo budista falou que é saudades do nirvana. Melhor abrir o link abaixo da foto e ler. Mas prefiro a opinião do lama.
Atenção!
Nirvana não é uma banda de Seattle, Washington State, USA. Samsara não é um perfume da Guerlain. E dharma não é pesquisa do seriado Lost
Aliás, segundo Jigmed Rinpoche e outros tantos mestres, "O samsara é como uma privada. Onde quer que ele exista, o cheiro não é bom!" Daí inventar um perfume com esse nome, só pode ser prá usar como Bom Ar!
sábado, 31 de janeiro de 2009
Stupa guarda cinzas de Chagdud Tulku Rinpoche em Belo Horizonte
O dia era de festa. Na parte externa, flores, incensos e bandeiras de oração que tocadas pelo vento espalhavam a força das preces contidas em centenas de mantras (sílabas em sânscrito ou poemas). Eles repetiam o mantra "om dzambala zhalen traia soha" para gerar prosperidade espiritual e material irrestritos.
Diante da stupa, pessoas de qualquer credo podem fazer pedidos para si e para a humanidade. A cerimônia foi conduzida pelo lama Tchimed Rigdzin que, aos 3 anos, foi entregue aos cuidados de um tio, também lama e, aos 12 anos, começou seu treinamento no monastério Khatok, no Tibete.
Lama Tchimed explicou que, durante um retiro no Nepal, o venerável Chagdud Rinpoche insistiu para que ele viesse para o Brasil "para dar vigor às atividades".
- Ao longo do caminho o que parecia ser obstáculo foi se resolvendo.
Ritual: A cerimônia na manhã de sábado durou duas horas e Lama Tchimed ressaltou que "todas as religiões são necessárias".
- Tenho fé e devoção nas religiões porque elas nos dão caminhos e formas legítimas de chegarmos aonde queremos. Sem fé e devoção não é possível recebermos bênçãos.
Lama Tchimed respondeu a uma indagação muito comum, principalmente entre leigos, que desconhecem a filosofia budista. Onde está Buda? Nos templos, nas estátuas?
- Procuramos por ele, mas Buda somos nós. Nossa natureza é Buda. Nossa mente é Buda. Quando meditamos alcançamos a liberação. Buda nos concede bênçãos, nós mantemos votos e somos nós próprios a alcançarmos a liberação. Sem fé e devoção nada funciona. Mas é o lama que nos mostra o caminho do Buda e nós praticamos. Buda liderou a si mesmo e meditou.
Segundo Lama Tchimed, "um lama congrega características especiais, internas, externas e secretas. Seu nome é apenas um nome, mas o que o torna um lama é a não dualidade dos fenômenos internos e externos. Tenho 40 anos de treinamento, vivi em cavernas no Tibete, mas no Brasil levo uma vida confortável, tenho cama, lençóis limpos, televisão, e essa não é a vida de um lama. Por isso não estou pronto."
Ele explicou ainda os benefícios de se ter uma stupa em um local tão próximo de Belo Horizonte.
- Ela é a representação do corpo, fala e mente do Buda. Aqui, todas as pessoas de bom carma podem se reconectar com o mestre Chagdud Rinpoche. E esses benefícios não estão restritos apenas a Casa Branca, pois são espalhados para todos os continentes e pessoas de todas as religiões. Rinpoche está aqui - assegurou.
Lama Tchimed disse que estava muito emocionado com o carinho e dedicação de toda a sanga (pessoas envolvidas naquele grupo) para a construção da stupa.
- Em apenas um ano, o sonho se tornou realidade. A stupa não poderia ser mais perfeita porque contém todos os elementos adequados como mandalas, substâncias sagradas e manuscritos legados por Buda.
Agenda A stupa, que fica no Condomínio Cachoeira das Pedras, em Casa Branca, está aberta à visitação pública.
Publicado em 27 de janeiro de 2009 por Ana Elizabeth Diniz para o jornal O Tempo
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
A falta que eu não faço.

Hoje fez um calor danado em BH e só agora à noite é que refrescou. O céu está meio cor-de-rosa, sabe, com aquela cor estranha que aparece no céu quando vai chover. Será que vai chover? Seria bom.
Estou meio devagar, desanimada, lerda. Hoje até achei que podia ser gripe, dengue, corpo doendo, coceiras. Será que é o remédio tibetano do Lama Rigdzin fazendo limpeza? Mas acho que é o calor mesmo. Acho que vou dormir na sala que é mais fresquinho.
Inez mandou algumas fotos, não todas, mas foi o suficiente para sentir saudades. O jeito é me mudar para Porto Alegre e ir ao templo sempre que me der vontade. Ou, melhor ainda, ser moradora do Khadro-Ling e trabalhar prá ficar lá.
Mas agora estou pensando em passar uns tempos no Odsal Ling com Lama Tsering. Ela é meio sargentona, brava e disciplina é o seu nome. Não dá mole mesmo! Mas, quem sabe, é disso que eu estou precisando. Além do mais, São Paulo é mais perto e se encher o saco tenho onde ficar na casa de uma amiga ou volto prá casa. Mas essa é a última hipótese dos meus planos.
O marido parece mais bem humorado hoje. Antes mal me dirigiu a palavra. Problema! Eu é que não vou deixar de fazer minhas coisas por conta de ninguém. Se tiver que perder, que perca.
Ah! Também esse lance de marido vai ver que nem é comigo. Paranóia minha! É pepino de trabalho e coisa de síndico do prédio. Fico louca prá ele largar esse cargo! Vizinho enche o saco mesmo, faz barulho e só sabe reclamar. E eu que me acostumei com o silêncio do Khadro Ling...
Tenho peninha da minha filha que disse que eu fiz muita falta prá ela. Mas também foi só ela. Acho que por ser mulher. Os homens da casa, nem aí!
Minha mãe mal telefonou. E, no fundo, no fundo, estou achando isso tudo muito bom. É sinal que não faço tanta falta assim e posso cair no mundo que tudo fica do mesmo jeito. Ótimo! Não sou tão importante! Já vai cortando meu ego!
Debaixo da mesa do meu computador tem um pernilongo de plantão que morde minhas pernas e pés. No calor então! Ai! Tchau!
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Tempo

Um dia, desisti. Deixei de lado. Achei que não era para esta vida, que era bad karma. E fui seguindo minhas práticas normaizinhas, simplórias como simples se tornaram minhas vontades. Diria minha tia:
- Seja tudo pelo amor de Deus!
Inventei de fazer mantras curtos de Tara. Facinho... Um milhão e duzentos!
domingo, 25 de janeiro de 2009
Qualidades da natureza da mente
"Dzogchen: The Self-Perfected State" by Namkhai Norbu Rinpoche.
Translated from the Italian by John Shane.
Edited by Adriano Clemente.
New York: Arkana, 1989.
Available at Ligmincha's Bookstore.
Traduzido para o português por Tenzin Namdrol
Camiseta branca



Texto escrito dentro do desenho de uma camiseta sob o vidro da mesa da recepção do Khadro-Ling.
Fui preguiçosa, desatenta e obscurecida pelo sono.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Normose - Professor Hermógenes
"Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito 'normal' é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.
Quem não se 'normaliza', quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha 'presença' através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa.
Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscosde viver uma vida a seu modo. Criaram o seu 'normal' e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros.
É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
No meditation mind!

Amanhã, acordar cedo para encontrar o Lama Chimed e os irmãos vajra. Vamos enrolar mantras para colocar na stupa. Espero ficar o dia inteiro neste pré retiro. Quem sabe dou uma centrada porque estou me machucando muito.
Ontem feri o dorso da mão direita no retrovisor de um carro estacionado grudado num outro. Bati o cotovelo direito e deu um “ovo”.
Fui fazer a dancinha dos zumbis do Michael Jackson com minha filha e bati a coxa na quina da mesa. Zuação! E ainda fico com a música na cabeça.
Lama Tsering diria:
- No meditation mind!
Quando a gente não está prestando atenção no que faz, fica estabanada, aflita, ansiosa, dá é nisso. No meditation mind!
Pelo menos demos muitas risadas. Melhores que a do Vincent Price!
Porque o gambá cheira mal?
O gambá tinha uma filha casada com o ariramba (martim-pescador), que ia sempre ao rio e ao lago para flechar peixes. Ele pousava sobre um pau inclinado, para espreitar os peixes e flechá-los e voltava muito depressa, quando menos a sogra esperava. Um dia, o gambá chamou a filha:
— Minha filha, como é que seu marido mata os peixes?
— Como há de ser, pai? Ele sobe no pau que está inclinado sobre o rio.
— Ah, é assim? Ora, assim até eu mato peixes!
E ele chamou a mulher para o pau e esperou. Logo lhe apareceu o avô do peixe tucunaré. O gambá saltou sobre ele, mas o peixe era esperto, abriu a boca e engoliu-o. A velha correu para casa gritando e contou à filha o que se passara. A filha foi contar ao marido o que tinha acontecido e pediu-lhe que salvasse o seu pai.
O ariramba foi para a margem do rio, subiu ao pau e esperou. Quando apareceu o avô do peixe tucunaré, flechou-o, puxou-o para terra e pediu à sua mulher que trouxesse uma faca.
Abriu a barriga do peixe e encontrou o seu sogro quase morto. Mas salvou-o.
É por isso que o gambá ficou com o rabo tão feio; é que o avô do peixe pelou-o; e ficou com mau cheiro por causa do calor da barriga do peixe.
(J. M. "Por que o gambá cheira mal". Folha de São Paulo, 16 de abril de 1962)