De vez em quando compro li
vros e os coloco na prateleira. Não só pelo extremo prazer em comprá-los, mas por ter minha prateleira mais rica, posto que, para mim, livro é riqueza independente do preço que me tenha custado! Alguns nem mesmo tem preço!
Já faz algum tempo que comprei um pequenino volume, porém grosso chamado
Malas, O Poder de Um Acessório de Anna Johnson. Não, não tem nada a ver com os malas tibetanos, os rosários do budismo. Menos ainda com as malas de viagem. Mas malas de mão, ou seja bolsas!
É que descobri que o tal livro é lusitano, português de Portugal e que nossa lingua deveria ser chamada de brasileirês, tamanha a diferença e diversidade dos termos. Pois saibam vocês que
mala, em Portugal, é bolsa no Brasil. Então vejamos.
Deparei-me com a fotografia de uma
mala cuja descrição é
"ridículo otomano,1810". Ridículo. Lá vou eu consultar o Aurélio, o homem, o acadêmico e imortal a quem sempre exaltei, não somente o dicionário.
Ridículo. Bem, no final das contas, avaro, ou seja a tal
mala, o tal ridículo é um acessório onde se guardavam moedas. E muito bem guardadas, bem típico de uma pessoa avarenta, ridícula!
Obrigada, dr. Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira que nada tem a ver com o cantor Chico!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aur%C3%A9lio_Buarque_de_Holanda_Ferreira