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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Livros.


De vez em quando compro livros e os coloco na prateleira. Não só pelo extremo prazer em comprá-los, mas por ter minha prateleira mais rica, posto que, para mim, livro é riqueza independente do preço que me tenha custado! Alguns nem mesmo tem preço!

Já faz algum tempo que comprei um pequenino volume, porém grosso chamado Malas, O Poder de Um Acessório de Anna Johnson. Não, não tem nada a ver com os malas tibetanos, os rosários do budismo. Menos ainda com as malas de viagem. Mas malas de mão, ou seja bolsas!

É que descobri que o tal livro é lusitano, português de Portugal e que nossa lingua deveria ser chamada de brasileirês, tamanha a diferença e diversidade dos termos. Pois saibam vocês que mala, em Portugal, é bolsa no Brasil. Então vejamos.

Deparei-me com a fotografia de uma mala cuja descrição é "ridículo otomano,1810". Ridículo. Lá vou eu consultar o Aurélio, o homem, o acadêmico e imortal a quem sempre exaltei, não somente o dicionário.

Ridículo. Bem, no final das contas, avaro, ou seja a tal mala, o tal ridículo é um acessório onde se guardavam moedas. E muito bem guardadas, bem típico de uma pessoa avarenta, ridícula!

Obrigada, dr. Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira que nada tem a ver com o cantor Chico!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aur%C3%A9lio_Buarque_de_Holanda_Ferreira