Para os nascidos em 1932, 1944, 1956, 1968, 1980, 1992, 2004 lembrando-se que o ano novo se inicia no mês de fevereiro.
Astucioso, ágil, palhaço, o macaco é um animal desconcertante. Está sempre a nos espantar, a nos desorientar. Ao pular de galho em galho, simboliza a consciência do mundo sensível. A superioridade do macaco provem do coração - e assim é que o chamam em certos métodos búdicos de meditação para expressar o controle das emoções em perpétua vagabundagem. Na China, o macaco é designado como filho do céu e da terra. Na Índia, o macaco é muito hábil, espontâneo, ágil e fantasista. Ele possui uma força imensa, mas não emprega tal poder para fins egoístas, para a satisfação dos próprios desejos, para a sua própria glória. Entrega tudo a serviço de seu dono e não atribui nenhum mérito a si. Na Ásia o macaco simboliza igualmente o vento e, como o vento, ele aparece, faz suas travessuras e desaparece num salto. Será branco ou preto? Será Ying ou Yang? Ele é um outro: é um mágico, um saltimbanco, inteligente e ambíguo, senhor das forças instintivas e criativas que liberta. Seu universo é irracional e nele vive a vagabundar, saltitando pelos raios da roda do tempo. Equilibrista vigilante e zombeteiro, ele tocaia a queda de seus semelhantes. Descuidado, às vezes, da noção do bem e do mal, não deixa de ser perfeitamente lúcido; é um astucioso camarada pronto a desaparecer ao menor alerta levando consigo o fruto roubado.