Impressionante a diversidade dos seres humanos e eu aqui, sentada na frente do computador, sem mover um milímetro de casa. Abre-se um mundo inteiro e, de blog em blog, conheço uma crocheteira, um homem verborrágico e que sofre de diarréia verbal (acha bonito falar difícil, mas ninguém entende nada), um rapaz que mora numa comunidade e escreve super bem apesar de não reconhecer, uma portuguesa cuja vida é costurar juntando retalhos e criar coisas incríveis!
O mundo é muito diverso e eu aqui sentada não vejo a diversidade que existe dentro de minha própria casa. Uma filha de quase 31 anos, irritadiça, reclamadeira e, daqui a pouco, fazendo piada, sendo extremamente espirituosa, criativa e uma super companhia com sua risada divertida. Um filho de 28 anos, taciturno, fechado, caladão, sarado, mas que fala ao telefone como se não nos víssemos há séculos, voa de bike nos BMX da vida e o telefone toca só prá ele o dia inteiro. O outro, quase 26, magro, puro músculo, sai prá acampar, fazer rapel em cachoeira, chega alegre contando tudo ou chega puto, sem dar um pio, bate a porta e se tranca no quarto!
Até a cachorra que já vai pra 14 anos (14 x 7 = 98!), um dia está saltitante, latindo sem parar, no outro dorme e come, come e dorme. E engorda, envelhece, me faz companhia, não sai de perto, vai onde vou, vemos televisão juntas, comemos juntas. Acho que somos as duas senhoras da casa. Caladas e nos entendendo muito bem.
Boas Festas
Há 10 anos