"Patanjali foi um dos maiores psicólogos em yoga. Justamente ele e a época exata de sua existência permanecem um mistério. Mas os historiadores concordam em que ele reuniu em seus famosos sutras a melhor síntese de yoga jamais compilada. Sua obra consistiu em editar idéias correntes durante centenas de anos, condensando esta riqueza de material numa súmula altamente seletiva. Esta súmula chamada Yoga-Sutras pode ser adquirida em várias traduções, mas eu advirto o leitor que, embora se trate de uma fonte básica das teorias de yoga, seu estudo significa um labor muito árduo.
É de se lembrar que Pantajali escreveu para contemporâneos seus e não para a posteridade. Ademais, escreveu para indivíduos que estavam trilhando a senda da yoga e não para principiantes. Assim, com brilhante economia, ele pode, numa visão telescópica reduzir a sentenças, capítulos inteiros e a palavras, parágrafos completos. É por isso que, conquanto todos os Sutras ocupem menos de dez páginas de tipos graúdos, ofereceram um bem elaborado esboço de Psicologia e Filosofia.
Pantajali não se preocupou com arguições convincentes ou particulares. Suas declarações são feitas 'friamente', não dialeticamente. Ele sabia que seus seguidores não precisavam ser convencidos. Tudo o que solicitavam era uma teoria compreensiva à qual pudessem ajustar fatos verificados por experiência pessoal. Patanjali a deu numa dose notavelmente pequena.
No ocidente acostumamo-nos a associar meditação com místicos e monjes. Patanjali não alimentava tal ilusão. Aconselhava todos a exercitá-la como um primeiro passo para a auto compreensão. 'Que mais natural do que estudar a mente por tal observação interna?' parecia ser a pergunta. Contudo, antes de alguém começar a compreender a mente, tem que discipliná-la e treiná-la na técnica da compreensão. Daí, a grande soma de análise introspectiva que acompanha todos os ensinamentos tradicionais de yoga, não sendo nenhuma exceção os de Pantajali.
Nosso moderno instinto científico tenderia a rejeitar estas práticas meditativas, considerando-as um simples truque. Porém, com igual direito poderia o yogue recusar nossos próprios inventos científicos es estatísticas estéreis. Ele os rejeitaria porque somente arranham a superfície. Diria que tais resultados eram em todo caso, falíveis por estarem sujeitos a interpretações por mentes não treinadas em discernir a realidade da ilusão."
Desmond Dunne - Yoga ao Alcance de Todos - pág. 116/117
Um comentário:
Na música brasileira temos a baixa-cultura corroborada pelo PT nesses 13 anos. O atual lixo cultural do Brasil petista.
Em 2016:
DILMA é um produto a ser consumido e comprado (mesmo que sem dinheiro). Um produto tal qual um "Danoninho©", produto esse industrial, com sedutoras fotografias de suculentos morangos externos (naturalmente que não física e materialmente internos!). Pegando na real o consumidor pela imagem mítica e não pela realidade interna.
«Coração-Valente©» (até Lula sabe! Não sejamos bobos): tal qual a frase mítica do Danoninho© que "vale por um bifinho", também a pupila de Lula utiliza-se de um simulacro mítico que não reflete o "interior do pote"; a saber: a incapacidade dela de governabilidade, péssima articulação política (Maquiavel), horroroso projeto econômico de fiasco a pino, e ineficácia republicana, fraude. ¿O que adianta, então, afinal, o mito publicitário engana-trouxa de «Coração-Valente©»? Adianta nada!
E, complexando um pouco [não precisava...; mas vai aí], que discursa assim: «(...) não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.». Esse é o ver-da-dei-ro Coração-Valente© dos anos 60... Ponto final.
Eis aí a utilização de clichês publicitários míticos para pegar o eleitor pelas VÍSCERAS: acertados, mas, verdadeiramente, engana-trouxa... A minoria escapa da artimanha, da burla e da ilusão petista.
Verdadeiramente, a VIGARICE & picaretagem é a POPULARIDADE DE MITOS como a MITOLOGIA do «Coração Valente©,»… Um produto a ser vendido e comprado pelo eleitor, devido apenas ao vazio do mito.
E, também, por outro lado, o problema é a SUAVE & disfarçada truculência do PeTê… Repare:
É evidente que o Petismo se utiliza de técnicas das mais brilhantes de publicidade; brilhantes, mas embusteiras.
¡Jamais 1 Danoninho© vale por um bifinho!
P.S.:
¿Como identificar um petista? Simples! Pela escrita. É singelo e sem enfeites. Veja:
1º
Amam o FHC (de maneira enrustida), a toda hora estão a falar no velho...
2º
E, mais singelo, amam o PSDB à distância -- não chegam perto, a longos 13 anos, falam sem parar no partidinho com rigor acadêmico, análise e tudo... São loucos inconscientes para ter como 2ª mulher ou amante o PSDB... Amor enrustido.
= FIM =
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