-->

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Como se livrar do ego negativo - Shrividya Starling.

O ego é o conjunto de nossos padrões mentais. Pode ser positivo ou negativo, nosso amigo ou nosso próprio inimigo. O ego positivo é composto de pensamentos positivos, de sentimentos como aceitação, paciência, compaixão, bondade, humildade, gratidão, alegria de viver e entusiasmos. O ego negativo é composto dos venenos da mente como: desejo, raiva, culpa, apego, ambição, ciúme, inveja, paixão, orgulho, medo, preocupação, ódio de si mesmo. É importante identificar o ego negativo para podermos nos libertar dele. Precisamos aprender a lidar com esses inimigos internos, identificando-os dentro de nós. Muitas vezes negamos essas emoções e ficamos mais presos e amarrados a elas. Através da prática do yoga, da contemplação, da meditação, da observação da mente, vamos aprendendo a lidar com esses venenos do ego, podendo assim superá-los. Vamos purificando o ego negativo e tornando-o positivo. Isto não acontece da noite para o dia. Temos que desenraizar o ego e este é o processo do yoga que nos liberta da tirania do ego. Nós sabemos que este processo está acontecendo, quando notamos que somos capazes de aceitar críticas sem ficarmos com raiva ou tristes. Sabemos que estamos nos libertando do ego negativo quando não temos que justificar tudo. Quando não ficamos comparando, julgando ou nos diminuindo. Quando não sentimos mais inveja ou ciúme. Ou quando não guardamos mais mágoas das pessoas que nos ignoram ou ofendem. Com a prática constante do yoga, o ego vai se tornando menor e menor e paramos de nos identificar com nossas limitações. Desta maneira podemos experimentar nossa própria grandeza interior e ter a experiência da paz interior. É importante identificar o ego negativo para podermos nos libertar dele. Estamos no ego quando estamos sérios e preocupados. O ego nos faz agir com seriedade, com ansiedade e medos. Agimos compulsivamente. Ficamos presos a hábitos antigos e condicionamentos. Ficamos presos ao que os outros pensam sobre nós. O corpo fica tenso e rígido. Não sentimos contentamento, nem nos sentimos à vontade com os outros. Temos dificuldade em dizer não, pois achamos que temos que fazer algo para as pessoas para manter a amizade delas. Algumas pessoas exigem perfeição de si mesmos e dos outros. Têm o vício de trabalhar, permanecendo tão ocupadas, que não conseguem saborear a vida e nem se sentir bem com as coisas que fazem. Ficam na defensiva. Não admitem nenhuma crítica, mesmo sendo construtiva, e se tornam irritadas, com raiva. Como têm tal necessidade de serem perfeitas e se envergonham de não conseguir isso, não podem permitir que alguém diga que fizeram algo errado. Guardam pilhas e pilhas de culpa, de cobranças e incertezas. Fogem de se relacionar com as pessoas. Elas encontram muitas maneiras de se punir, como comer demais ou de menos, imaginar cenas futuras difíceis ou ficar relembrando sofrimentos passados. Criam várias cenas com "se" e vão gerando medo dentro delas mesmas. E depois, não entendem nem descobrem de onde surgiu tanto medo. Elas precisam parar de agir assim e compreender que são pessoas boas. Não há nada de errado com elas. Se por acaso fizeram algo errado, tudo bem; aprendam e façam agora o melhor que puderem. É muito importante nos respeitar e aceitar. Parar de nos culpar e de nos fazer de vítimas. Precisamos ser carinhosos, gentis e bondosos conosco. Quando não estamos atolados no ego, vivenciamos tudo com tranqüilidade, alegria e bom humor. Encontramos equilíbrio entre a responsabilidade e a leveza de espírito. Como disse, certa vez, Baba Muktananda, um mestre do yoga: "O ser humano não é a criatura inadequada que pode parecer. Ele é sublime e somente se prejudica porque não está consciente de seu próprio valor e dignidade". Ele sofre porque pensa que não é bom o suficiente.

Faça agora uma pausa. Vamos fazer uma contemplação. Sem fazer nada para respirar, sinta o ar entrando, sinta o ar saindo. Aquiete sua mente com a respiração. Relaxe por alguns momentos, acalmando sua mente, focando sua atenção nessas palavras de luz: Eu sou digno. Eu sou merecedor. Inspire e mentalize: Eu sou digno. Expire e sinta: Eu sou merecedor. Faça isto algumas vezes. Inspire: Eu sou digno. Expire: Eu sou merecedor. Agora volte à respiração natural. Permita que estas palavras lhe conduzam além do medo, além do ego limitante. Permita que o poder destas palavras lhe conduza para o sucesso, para a prosperidade, para a auto-estima. Leve essa nova conscientização para sua vida. Viva com a consciência: "Eu tenho valor. Eu sou digno e merecedor. Eu sou o Ser interior". Transforme-se para melhor. Fique em paz! Namaste! Deus em mim saúda Deus em você!

Flagelo ou alarmismo?


Mudança climática seria flagelo do século 21, diz estudo

Sex, 15 Mai, 07h45
Nem aids nem gripe suína. A maior ameaça para a saúde no século 21 são as mudanças climáticas, que trarão ondas de calor, falta de alimento e, para países tropicais como o Brasil, um avanço da malária, cólera e da dengue.
A solução não está apenas em reduzir as emissões de CO2, mas tirar milhões da pobreza e mudar o padrão de vida da camada mais rica. Pesquisa da revista The Lancet e da University College de Londres alerta que as maiores vítimas serão os pobres, mesmo que não sejam os maiores poluidores.
Sistemas de saúde de muitos países poderão ser colocados sob alta pressão e alguns até entrariam em colapso. A "injustiça social" da questão climática é um dos focos do alerta. Segundo o estudo, essa desigualdade será "uma fonte de vergonha histórica para nossa geração se nada for feito". O texto diz que "os ricos verão que estão vivendo em um mundo mais caro, inconveniente, desconfortável e mais imprevisível. Os pobres morrerão".
A pesquisa diz que as previsões de alta na temperatura são conservadoras e indica que uma elevação de 2°C já seria desastrosa. Entre 260 milhões e 320 milhões de pessoas a mais do que o normal seriam afetadas pela malária até 2080. Na África, a elevação de 1°C multiplicaria por dez o número de mosquitos. A dengue seguiria padrão similar e doenças como esquistossomose e leishmaniose também cresceriam.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Operação limpeza!


Acordei tarde hoje. Cheguei na cozinha prá tomar meu desjejum, pois não tomo café, e topo com uma cozinha do jeito que o diabo gosta: i-mun-da!

Vou reclamar com quem? Acordei tarde e todo mundo já tinha saído. Resolvi limpar a cozinha de uma maneira ecológica e educada, sem culpar, sem reclamar, sem resmungar, sem murmurar palavrões. Com um caneco, enchi todo o vasilhame com água para amolecer a sujeira seca. Enquanto isso, tomei meu desjejum, escovei os dentes e arrumei a cama.

Aí começou a operação-cozinha! Bucha nova porque a que estava lá o diabo também gosta! Sabão de coco! Detergente só em caso de muita gordura. Ensaboei tudo, tudo, tudo! Depois, abri a torneira, enxagüei e coloquei no escorredor. Fecha torneira. Pega a bucha do diabo e usa detergente para limpar o fogão e uma ou outra panela mais engordurada. Tira a espuma do fogão com um pano de linhagem que vai ser lavado mais tarde quando juntar o suficiente para não gastar muita água. O mesmo pano é usado para passar no chão. Quando tudo estiver sequinho, não é preciso enxugar. Só guardar. Pronto. Fui tomar um banho.

Só tenho uma dúvida. A água que está no cano da torneira volta pro cano do ralo e vai prá onde? Ela não sai da Terra planeta. So what’s the big deal?