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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O Meio de Vida Correto


Sangha Virtual - Estudos Budistas - Tradição do Ven. Thich Nhat Hanh

Do livro “A Essência dos ensinamentos de Buda” – Thich Nhat Hanh

Para praticar o Meio de Vida Correto, é necessário encontrar uma forma de ganhar a vida que não represente uma transgressão aos ideais de amor e compaixão. A forma pela qual você se sustenta pode ser uma expressão do seu ser mais profundo ou pode ser uma fonte de sofrimento para você e para os outros.

Os sutras costumam dizer que o Meio de Vida Correto é ganhar a vida sem precisar transgredir nenhum dos Cinco Treinamentos da Atenção Plena: não vender armas, não vender escravos, não vender carne, álcool, drogas nem venenos, não fazer profecias nem dizer a sorte. Monges e monjas devem tomar cuidado para não fazerem aos leigos pedidos exagerados em relação aos quatro requisitos básicos, que são remédios, alimentos, roupas e hospedagem, e para não possuírem coisas materiais além de suas necessidades imediatas. Ao procurarmos estar conscientes em todos os momentos, tentamos ter uma ocupação que seja benéfica para os seres humanos, os animais, as plantas e a terra, ou pelo menos uma ocupação que prejudique pouco. Vivemos em uma sociedade na qual os empregos costumam ser difíceis de obter, mas se nosso emprego prejudicar a vida de alguma forma, então deveríamos procurar outro. Nossa atividade diária tanto pode alimentar a compreensão e a compaixão quanto pode ajudar a destruí-las.

Temos sempre que ter consciência das conseqüências, imediatas ou remotas, do nosso trabalho. Muitas indústrias modernas são prejudiciais aos seres humanos e à natureza, mesmo aquelas que produzem alimentos, e os pesticidas químicos e fertilizantes destroem o meio ambiente. Por isso, a prática do Meio de Vida Correto é muito difícil para os fazendeiros. Se não usarem produtos químicos, talvez tenham dificuldades para se manterem comercialmente competitivos. Este é apenas um entre muitos exemplos. Ao exercer sua profissão, respeite sempre os Cinco Treinamentos da Atenção Plena. Um trabalho que de alguma forma envolva morte, roubo, má conduta sexual, mentiras ou venda de drogas ou de álcool não é um Meio de Vida Correto. Se sua empresa polui os rios ou o ar, trabalhar neste lugar não é um Meio de Vida Correto. Fabricar armas ou lucrar com as superstições dos outros também não são Meios de Vida Corretos. As pessoas têm superstições, e acreditam que seu destino está escrito nas estrelas ou na palma das mãos. A verdade é que ninguém pode ter certeza absoluta sobre o que acontecerá no futuro, e ao praticar a atenção plena adquirimos o poder de alterar o destino previsto pelos astrólogos. Além disso, as profecias contribuem para que fatos preditos acabem se tornando realidade.

Compor ou executar obras de arte também podem ser um meio de sustento. Um compositor, escritor, pintor, músico, bailarino ou ator têm efeito direto na consciência coletiva. Qualquer obra de arte é, em grande parte, um produto da consciência coletiva. Portanto, o artista deve praticar a atenção plena, para que seu trabalho ajude aqueles que entram em contato com ele a também praticar a atenção plena. Um jovem que queria aprender a desenhar flores de lótus foi a um mestre e pediu para ser seu aprendiz. O mestre o conduziu até um lago de lótus e o convidou a se sentar ali. O jovem viu as flores desabrochando quando o sol estava alto, e observou os botões se fechando quando a noite chegava. Na manhã seguinte, fez a mesma coisa. Quando uma flor de lótus murchou e suas pétalas caíram na água, ele observou o caule, o estame e o restante da flor, e depois passou a observar outra flor. Fez isto durante dez dias. No décimo primeiro dia, o mestre lhe perguntou: "Você está pronto?" e ele respondeu: “Vou tentar." O mestre lhe deu um pincel, e apesar de ter um estilo infantil, o jovem desenhou um lótus absolutamente lindo. Ele havia se tornado o lótus, e o desenho simplesmente brotou de dentro dele. A ingenuidade em matéria de técnica era evidente, mas uma beleza profunda estava retratada ali.

O Meio de Vida Correto não é apenas uma questão de escolha pessoal. Ele representa o nosso carma coletivo. Por exemplo, se eu sou um professor primário, e acho que ensinar as crianças a ter mais amor é compreensão é uma grande profissão, recusaria se alguém me pedisse para parar de ensinar e me transformasse, por exemplo, em um açougueiro. Mas ao meditar na interdependência das coisas, vejo que o açougueiro não é o único responsável pela matança de animais.

Talvez nossa opinião seja que o meio de vida do açougueiro é errado, e o nosso é certo, mas se nós não comêssemos carne ninguém precisaria matar animais. O Meio de Vida Correto, na verdade, é uma questão coletiva. O trabalho de cada pessoa afeta todas as outras. Os filhos do açougueiro podem se beneficiar com o professor, mas os filhos do professor, que comem carne, também são responsáveis pelo sustento do açougueiro. Vamos imaginar que um fazendeiro que se sustenta vendendo carne bovina queira receber os Cinco Treinamentos da Atenção Plena. À luz do primeiro treinamento, ele começa a se perguntar o que tem feito para proteger a vida. Reflete que proporcionou ao seu gado as melhores condições possíveis de bem estar, chegando mesmo a operar seu próprio matadouro, para que não houvesse crueldade desnecessária infligida aos animais na hora de abatê-los. Ele herdou a fazenda do pai, e além disso tem uma família para sustentar. É um dilema. O que fazer? Suas intenções são boas, mas ele herdou dos ancestrais não apenas a fazenda, mas também a força e a energia de seus hábitos. Cada vez que uma vaca é morta, isso deixará uma impressão em sua consciência, que retomará a ele em sonhos, durante a meditação ou no momento da morte. Tomar conta do gado da melhor maneira possível enquanto os animais estão vivos é de fato um Meio de Vida Correto. Ele deseja tratar seus animais com o máximo de bondade, mas também deseja a segurança proporcionada por uma renda estável para ele e para sua família.

Este homem deve continuar a contemplar todas estas questões com profundidade, praticando continuamente a atenção plena em companhia de sua Sangha local. À medida que sua compreensão se aprofunda, ele acabará encontrando uma forma de sair desta situação em que é obrigado a matar para viver.

Tudo o que fazemos é parte de nosso esforço de praticar o Meio de Vida Correto. Trata-se de um assunto muito mais amplo do que apenas o meio pelo qual obtemos nossa renda mensal. Talvez não possamos ter um Meio de Vida cem por cento correto, mas podemos decidir que vamos caminhar na direção da redução do sofrimento e do aumento da compaixão.

Milhões de pessoas, por exemplo, ganham a vida na indústria de armas, ajudando direta ou indiretamente a fabricar armamentos convencionais ou nucleares. Os Estados Unidos, a Rússia, a França, a Inglaterra, a China e a Alemanha são os principais fornecedores de armas do mundo. A seguir estas armas são vendidas para países do Terceiro Mundo, onde o povo não precisa de armas, e sim de comida. Fabricar ou vender armas não é um Meio de Vida Correto, mas a responsabilidade por essa situação pertence a nós todos - políticos, economistas e consumidores. Nunca promovemos um grande debate nacional sobre esta questão, que é tão importante. Precisamos discutir isso, e precisamos também continuar a gerar novos empregos, para que ninguém seja obrigado a viver dos lucros da fabricação de armas. Se você trabalha em uma profissão em que há espaço para a realização de seu ideal de compaixão, fique grato. E por favor, ajude a criar empregos para que outros também possam viver de uma forma correta, simples e sadia. Use toda a sua energia para tentar melhorar a situação geral.

Praticar o Meio de Vida Correto significa praticar a Atenção Plena Correta. Cada vez que o telefone toca, considere-o como a campainha da atenção. Pare tudo o que estiver fazendo, inspire e expire conscientemente, e a seguir pegue o telefone. A sua forma de atender o telefone personificará o Meio de Vida Correto. Precisamos discutir entre nós como praticar a atenção plena em nosso local de trabalho e em todos os outros locais. Será que respiramos ao ouvir o telefone? Sorrimos quando estamos atendendo a outros? Caminhamos com atenção plena quando nos deslocamos de uma reunião para outra? Praticamos a Fala Correta? Fazemos um relaxamento total depois de muitas horas de trabalho pesado? Vivemos de forma a encorajar as pessoas a serem pacíficas e felizes, e a trabalhar para incentivar a paz e a felicidade? Estas perguntas são muito importantes, e são todas de ordem prática. Trabalhar para incentivar este tipo de pensamento e de ação, além da compaixão, significa praticar o Meio de Vida Correto.

Se alguém tem uma profissão que contribui para que seres vivos sofram e oprimam outros, isto acabará contaminando sua consciência, da mesma forma que quando poluímos o ar que depois iremos respirar. Muitas pessoas enriquecem vivendo de forma incorreta. A seguir vão a um templo ou igreja e fazem doações. Estas doações se originam de sentimentos de culpa e medo, e não do desejo de fazer os outros felizes. Quando um templo ou igreja recebe grandes doações, as pessoas que recebem os recursos devem entender isto, e devem também tentar ajudar na transformação do doador, mostrando-lhe como abandonar um Meio de Vida incorreto. Estas pessoas necessitam, mais do que qualquer outra coisa, dos ensinamentos do Buda.

À medida que vamos estudando e praticando o Nobre Caminho óctuplo, começamos a entender que cada etapa do caminho está contida nos outros sete. Vemos também que cada etapa contém dentro de si as Nobres Verdades da existência, origem e cessação do sofrimento.

Ao praticar a Primeira Nobre Verdade, reconhecemos nosso sofrimento e o chamamos pelo seu nome correto - depressão, ansiedade, medo ou insegurança. A seguir olhamos de frente para ele, para descobrir em que se baseia, e isso representa a prática da Segunda Nobre Verdade. Essas duas práticas contêm os primeiros dois elementos do Nobre Caminho Óctuplo, ou seja, a Compreensão Correta e o Pensamento Correto. Todos nós temos uma tendência a fugir do sofrimento, mas quando começamos a praticar o Nobre Caminho Óctuplo criamos coragem para passar a encarar o sofrimento de forma diferente. Utilizamos a Atenção Plena Correta e a Concentração Correta para observar o sofrimento de frente, com coragem. A prática de olhar com profundidade e enxergar com clareza representa a Compreensão Correta, que nunca nos mostrará uma única razão para o sofrimento, mas centenas de camadas de causas e condições: sementes que herdamos de nossos pais, avós e ancestrais; sementes dentro de nós nutridas por amizades ou pela situação econômica e política de nosso país; além de muitas outras causas e condições.

Agora chegamos ao ponto onde queremos fazer alguma coisa para diminuir o nosso sofrimento. Depois de identificar o que alimenta nosso sofrimento, acharemos uma forma de deixar de ingerir esse nutriente, quer se trate de um comestível, de alimento dos sentidos, de nutriente recebido das nossas intenções, ou do alimento de nossa consciência.

Alexitímia


ALEXITÍMIA
Impossibilidade de expor os sentimentos.
A: falta.
Lexi: expressão falada, fala.
Timia: humor, ânimo, sentimentos.

Los que padecen este trastorno poseen emociones pero no son capaces de identificarlas y confunden sus manifestaciones.

La alexitimia es un término de origen griego que significa "sin palabras para las emociones". Este término fue acuñado en 1972 por el psiquiatra estadounidense Peter Sifneos. Lo definimos como un trastorno en el procesamiento emocional caracterizado por la incapacidad para expresar las emociones como consecuencia de que las personas que lo sufren no son capaces de identificar lo que sienten.
Los alexitímicos son personas que poseen emociones, pero no son conscientes de las expresiones fisiológicas de las mismas o no entienden su significado emocional.Responden a los estímulos emocionales como cualquier otra persona: los músculos se tensan, la respiración se agita, palpitaciones, etc. pero, al no ser capaces de identificarlos como síntomas emocionales lo interpretan como síntomas físicos de enfermedad. Tenemos que distinguir a los alexitímicos de aquellas personas que no expresan con facilidad sus emociones porque son personas tímidas y reservadas o como consecuencia de la educación afectiva recibida o de un aprendizaje social. Existen familias donde los sentimientos no suelen expresarse con facilidad, por lo que los niños educados en estas familias, aprenden a hacer lo mismo y no exteriorizan sus sentimientos. También puede suceder que ciertas actitudes determinadas por algunas culturas o razas influyan negativamente en la exteriorización de las emociones. En ambos casos saben perfectamente lo que sienten y son capaces de describirlo, pero prefieren no hacerlo.Hay preguntas cuya respuesta define claramente si una persona puede ser alexitímica como por ejemplo: ¿cómo te sentirías ante un incendio? Mientras que la respuesta habitual sería sentirse con miedo, huiría o paralizado, quien padece este trastorno contestaría "no sé".

2. Tipos de alexitimia

Tenemos que distinguir entre la alexitimia primaria, que lo padecen las personas como un rasgo de su personalidad y alexitimia secundaria que se debe a un problema ajeno a la personalidad de la personas. En la alexitimia primaria, su origen puede deberse a una predisposición genética o a anomalías neurológicas.La alexitimia secundaria, es consecuencia de fuertes situaciones traumáticas que bien pudieron ocurrir en la infancia o por una prolongada situación de intenso estrés. Está relacionada con el trastorno por estrés postraumático, trastorno del pánico, trastornos alimenticios, depresión y adicciones. En este caso, se suprimen las emociones dolorosas como un mecanismo de defensa y de negación ante traumas y conflictos, que reprime los sentimientos.

3. Características de las personas alexitímicas

1. Dificultad para identificar emociones y sentimientos. Los alexitímicos tienen dificultad para diferenciar sus emociones y no saben expresarla porque no saben lo que sienten. Por ejemplo, no saben distinguir con claridad cuando están enfadados o tristes. Esto mismo les sucede con respecto a las emociones ajenas que no logran diferenciarlas en sus voces, gestos o expresiones. 2. No son conscientes de tener este problema. Por lo tanto, no sufren por ello, se sienten normales a pesar de no poder expresar sus emociones. 3. No pueden transmitir lo que sienten. No saben expresar lo que sienten en su ámbito afectivo, familiar o profesional, lo que les causa muchos problemas en sus relaciones sociales, familiares y afectivas, pueden notar que algo no va bien pero no saben qué es lo que sucede. 4. Poseen una personalidad introvertida, son muy calladas y les gusta estar solas. Normalmente, sienten indiferencia por lo que les rodea. 5. Las personas que padecen alexitimia suelen ser aburridas, poco conversadoras, serias y presentan dificultad para crear vínculos afectivos. Su forma de hablar es monótona, no introducen cambios en el tono de voz y apenas gesticulan cuando hablan. Son inexpresivos. 6. Carecen de imaginación y creatividad. 7. Suelen ser muy indecisos cuando tienen que tomar decisiones personales. Como no son capaces de decidir con respecto a sus sentimientos, toman decisiones por razones prácticas, de modo que el resultado no será gratificante.

Dª. Trinidad Aparicio Pérez
Psicóloga clínica. Psicóloga escolar
Centro de Psicología Alarcón. Granada. Última actualización: 12/05/2008 12:53

Além das diferenças - Ralph Antunes





Ralph Antunes é um dos participante da lista budista de discussão Shunya
Data: sábado, 7 de outubro de 2006 - 16:15:53 – 0300

Nada como meditar sobre os fatos do cotidiano. Tenho pensado sobre por que tenho e temos opinião formada sobre tantas coisas. Por que somos Flamengo ou Fluminense, PT ou PSDB, gostamos ou não de pagode, rock, música clássica, mulheres louras e magras ou morenas bem fornidas, ou não gostamos de mulher? As preferências pessoais são livres, e é saudável que existam diferenças. Que seria das louras magras se todos preferissem as morenas? Tenho tentado pensar de forma desapaixonada nessas questões. Torço pelo Fluminense, certamente não porque seja o melhor time, mas porque meu avô era Fluminense, e, por causa do meu avô, meu pai também era Fluminense. Se não fossem, eu poderia ser Flamengo ou Vasco. Se torcer por um time fosse algo racional eu hoje torceria pelo São Paulo, talvez. Ser homo ou heterossexual, gostar de praia ou montanha, ser extrovertido ou calado é tudo questão de carma. A grande maioria de nossas escolhas são irracionais e automáticas, conseqüência de muitas vidas, nossas ou de outros. Em assuntos sem maiores conseqüências, como futebol, pouca diferença faz que escolha fazemos, embora existam muitos que vêem o futebol como assunto seríssimo, a ponto de provocar ódios e mortes. No Maracanã, quando o Fluminense faz um gol, pulo e comemoro, mas não consigo mais deixar de olhar a torcida adversária calada e triste. Inversamente, quando levamos um gol e a torcida adversária comemora, penso que toda aquela gente também merece alegria. Da perspectiva de alguém lá do alto, de Google Earth, como diz minha amiga Karla, talvez fosse mais justo a torcida do Flamengo, mais numerosa, comemorar. Embora continue gostando muito de futebol, torcer nunca mais será o mesmo para mim. Perigoso é quando pensamos que nossas escolhas são as únicas certas e passamos a hostilizar quem é diferente, pensa diferente ou apenas nasceu em um lugar diferente. Somos iguais em um aspecto fundamental, o desejo de sermos felizes, e, mais que isso, o direito à felicidade. O traficante pensa que sua atividade é um atalho para a felicidade. Que a polícia ou quadrilha adversária querem bloquear seu caminho até lá, justificando assassinatos. Quando alguém resiste a entregar seu carro ou sua bolsa a um ladrão, está perigosamente resistindo a entregar o que, para ele, parece ser a passagem para a felicidade. Da mesma forma, a vítima do assalto não quer que alguém leve embora a felicidade armazenada na bolsa ou no valor do carro. O corrupto quer alcançar uma casa na praia, um carrão, belas mulheres, sensação de poder, alguns milhões em um paraíso fiscal, qualquer coisa que abafe a angústia de se sentir miserável e infeliz a cada manhã. O argentino que quer ser campeão mundial, o colega de trabalho que disputa conosco uma promoção, o motorista do outro carro que disputa conosco uma vaga no shopping lotado, o chefe que parece nos exigir mais do que podemos ou queremos dar, todos tentam fugir da infelicidade. Porém, qualquer idéia de sucesso que passe pela dor alheia é ilusória. Se buscássemos matar a sede de felicidade na fonte correta, se víssemos com clareza e caminhássemos na direção correta, caminharíamos todos na mesma direção, cada um a seu modo, e não haveria disputas. Quando alguém ergue a cabeça acima da manada, do ponto de vista do Google Earth ou mais alto ainda, e vê além da ignorância, não há mais separação. Nada que antes dividia faz mais sentido. Só faz sentido o que é bom para o todo. Seria bom se, cada vez que eu encontrasse resistência ou ouvisse uma opinião diferente da minha, eu pensasse nisso. Creio que a bússola está dentro de nós, indicando o Norte. No silêncio podemos ouvir a parte de nós que é anterior à ignorância, que escuta além do ruído, e vê além dos obstáculos.
Abraços a todos.