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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Julgamento.


A dor e o sofrimento do outro.


É verdade. Não é pieguice nem lugar comum. É verdade. Só a mãe consegue sentir compaixão e empatia pelo sofrimento de uma filha. O pai não entende, os irmãos saem de casa, o namorado/marido fica nervoso e fala merda! No entanto, a mãe não pode salvar uma filha com dor porque elas são como dois sapatos iguais, mas de números diferentes.. A mãe senta do lado, abraça, ouve e escuta, mas se sente impotente. E esta impotência dói na mãe e juntam-se duas dores distintas: esta e a da empatia. "Eu sei o que ela está sentindo, mas não sei o que fazer!" É desesperador! Por favor, não diminua, não banalize o sofrimento do outro! Se não puder fazer nada, pelo menos não atrapalhe falando palavras duras, dizendo que é frescura, que a pessoa está possuída por uma entidade, que ela é negativa, baixo-astral, amarga, nada disso! Isto só piora o quadro. Silencie. Ouça mais e fale menos. Dê carinho e atenção. E muito mais que isto, tenha paciência porque tudo vai passar.