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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Milky - 29 de março de 1995/ 28 de janeiro de 2010

 Milky
Uma cachorrinha que passa quase quinze anos com a gente, fazendo companhia nas horas alegres e tristes, demonstrando uma felicidade e um companheirismo sem distinção e um amor incondicional deve ter pelo menos uma pequena homenagem. Resolvi gravá-la no meu blog.

Que você esteja em boas mãos, minha querida Milky! Que, como diz minha amiga Ju, você renasça  com duas pernas em vez de quatro e, como um ser humano possa praticar o Dharma. Afinal, todas as vezes em que você me via sentada em lótus meditando, você vinha de mansinho, sentava-se ao meu lado ou no meu colo e só saía quando eu terminava fazendo uma companhia silenciosa e respeitosa.

Obrigada pelos momentos felizes. Desculpe-nos pelos percalços. Se não fizemos tudo o que podíamos, fizemos o que achávamos possível e com boa motivação. Fique em paz!

OM MANI PEME HUNG

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

OM MA NI PE ME HUNG - HRIH



Avalokiteshvara (em sânscrito) ou Tchenrezig (em tibetano) é como a lua cuja luz refrescante apaga os fogos ardentes do samsara. Em seus raios o lótus noturno da compaixão abre todas as suas pétalas.

A recitação de seu mantra transforma o orgulho, o ciúme, o desejo, a ignorância e a raiva na verdadeira natureza de cada um deles: as sabedorias das seis famílias búdicas que se tornam manifestas na mente iluminada. Assim, quando o recitamos, as seis emoções são purificadas. Desse modo, recitar suas seis sílabas previne os renascimento em cada um dos Seis Reinos e também dissolve o sofrimento inerente de cada reino.

Ao mesmo tempo, sua recitação purifica os agregados do ego - os skandhas - e aperfeiçoa as Seis Paramitas ou Seis Perfeições: generosidade, conduta harmoniosa, perseverança, entusiasmo, concentração e visão interior. Assegura forte proteção contra todo tipo de influência negativa e várias formas diferentes de doenças.

A "sílaba-semente" HRIH é o catalisador que ativa a compaixão dos budas para transformar nossas emoções negativas na sua natureza de sabedoria.

Na página 367 do Bardo Thödol diz que "Chenrazi, nome tibetano de Avalokiteshvara em sânscrito é 'Aquele que olha para baixo' personificando a misericórdia e a compaixão. Os Dalai-Lamas são considerados sua encarnação. É representado comonze cabeças e mil braços, cada um com um olho na palma da mmão para indicar sua atenção sempre desperta para atender aos que sofrem. Na China, esta entidade é vista como a deusa Kuan Nyin, deusa da misericórdia, uma deusa com um menino nos braços."

Me lembrou Nossa Senhora com o Menino Jesus... E já falei sobre isso numa postagem anterior, a 28 de novembro de 2008.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O Porquê das Bandeiras Tibetanas de Oração


Na história das bandeiras tibetanas de oração é dito que o Buda recitou uma prece e ela foi impressa nas bandeiras de batalha entre dois povos. A paz foi logo restabelecida entre eles. A tradição de oferecer bandeiras de oração ao vento foi introduzida no Tibet no século oitavo por um discípulo do Buda.

Tradicionalmente, as bandeiras são erguidas ao ar livre para que as preces sejam levadas e "recitadas" pelo vento por longas distâncias. Para se saber os dias auspiciosos para que cada um ergue suas bandeiras ver a página www.guessar.com.br/bandeiras_ondequando

É importante que, após serem erguidas, as bandeiras não devam ser removidas até serem trocadas por novas. As bandeiras velhas ou gastas pela ação do tempo deverão ser queimadas e não jogadas fora no lixo comum. Sugere-se que a cada novo ano sejam erguidas novas bandeiras para que se criem uma interdependência com o ano que se inicia. Este ano (2010) é o ano do Tigre de Metal e se inicia a 14 de fevereiro. Sete bandeiras são costuradas em um cordão para serem erguidas ao vento.


Bandeira Lung ta
Nas bandeiras Lung ta ou Cavalo de Vento estão impressas preces, mantras e as figuras de cinco animais que representam as nossas forças interiores.
 
O Garuda significa a nossa coragem, sabedoria e capacidade para enfrentar obstáculos como doenças e situações difíceis.


O Dragão representa a nossa capacidade para aprender e magnetizar através do som e da fala, nosso poder e boa reputação.


O Tigre é a nossa confiança, nossa bondade e modéstia.


O Leão das Neves representa a nossa alegria, nosso contentamento, nossa beleza e nossa mente clara e precisa.
Assim, a bandeira do Cavalo de Vento ou Lung ta representa nossa capacidade de realização, nossa força motivadora que reúne e harmoniza todas as outras. Ao seresm erguidas ao vento, estas bandeiras ativarão e fortalecerão nossas forçasinteriores atraindo boa fortuna e bem-estar. Nossas aspirações e empreendimentos poderão se realizar mais rapidamente.
 
Nas bandeiras de Manjushri, o buda da sabedoria, estão impressas preces, mantras e as imagens desse buda. Ao serem erguidas ao vento, nossa boa reputação, fama e carisma se fortalecerão. Nossa capacidade de lidar de forma positiva com nossos inimigos aumentará e eles poderão ser pacificados. Nossa própria inveja e a inveja dos outros enfraquecerá. Nosso magnetismo através da fala e naossa habilidade para lidar com os obstáculos nos relacionamentos aumentará. Recebemos bênçãos diretas e a proteção de Manjushri.



Tara é o aspecto feminino do buda. Nas suas bandeiras estão impressas preces, mantras e a imagem de Tara Vermelha, a nobre mãe, a veloz salvadora, mãe de todos os budas, também chamados de vitoriosos. Ela é como uma porta aberta para a bem aventurança e o estado desperto definitivo. Quando invocada, as bênçãos de Tara chegam rapidamente. Nossa proteção contra inimigos, ladrões e desastres naturais aumentará, nossa fertilidade crescerá e nossa capacidade de realização e de enfrentar obstáculos será fortalecida.

Os Três Defeitos, as Seis Máculas e os Cinco Modos Errôneos de Reter os Ensinamentos.




Patrul Rinpoche
"Através dos ensinamentos do Dharma, podemos levar todos os seres ao estado búdico perfeito. Então, quando recebemos esses ensinamentos, é essencial que estejamos livres das falhas habituais que poderiam nos impedir de entendê-los claramente – os três defeitos, as seis máculas e os cinco modos errôneos de reter os ensinamentos. De outro modo, estudar os ensinamentos será apenas uma perda de tempo. Por favor, focalize os ensinamentos com atenção consumada e aplique as seis perfeições".

Patrul Rinpoche – The Heart Treasure of The Enlightened Ones – Shambala Editora – 1992  Páginas de 1 a 6.

Os três defeitos:
1.     Não prestar atenção aos ensinamentos;
2.     Esquecê-los;
3.     Ouvi-los com a mente cheia de pensamentos negativos.

As seis máculas:
4.     Ouvir os ensinamentos com orgulho;
5.     sem fé;
6.     indiferente;
7.     distraído;
8.     aborrecido;
9.     desencorajado.

Os cinco modos errôneos de reter os ensinamentos:
1. Lembrar das palavras, mas não dos significados;
2. Lembrar do significado, mas não das palavras;
3. Lembrar de ambos, mas falhar em reconhecer sua intenção verdadeira;
4. Lembrar de ambos, mas confundir a ordem;
5. Lembrar de um significado errado.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Oscar Wilde


"A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre."
"A forma de governo mais adequada ao artista é a ausência de governo. Autoridade sobre ele e sua arte é algo de ridículo."
"A arte, felizmente, ainda não soube encobrir a verdade."

O ego e o bolso - Por Ricardo Botelho


Artistas se suicidam pulando do ego. Já ouvimos essa piada muitas vezes (também contada trocando os artistas pelos argentinos). Se algum sujeito que atua com criação não tiver arrepios ao menor sinal de crítica (interferência) ao seu trabalho, não é o autor da criação. Escritor, Jornalista, Ator, Publicitário, Arquiteto ou Design de Interiores. Tanto faz. Todos sofrem do "mal do ego".
Mas atenção: como esses criadores podem de fato criar (especialmente, coisas novas) se não tiverem convicções que não sucumbam facilmente às intervenções exógenas, nunca estimuladoras? Sim, porque críticas construtivas são raras. Começo a crer que as críticas são feitas por aqueles que, de fato, invejam a obra criticada. Quer dizer: são traídos pelo inconsciente, pois na verdade, odeiam não serem os autores da obra. Assim, criticam destrutivamente.
Quando o crítico é o Cliente, muitas vezes, está embutida na crítica uma tática para reduzir o seu valor. Querem pagar pouco e lançam mão da velha prática de por defeito em tudo. A atmosfera se turva, o artista perde a razão e agride. Lá se vai o Cliente. Ego defendido, mas o bolso...
Sei que existem Clientes que compram o "ego do criador". São cada vez mais raros neste mundo sempre dos espertos. Depois do "pai Google" nada mais é verdade absoluta. Contestamos tudo e a todos. Pergunte aos médicos! Como tudo muda toda hora, a verdade agora é relativa. Por isso, vamos usar o ego com finalidade e momento planejados.
Na relação com o Cliente mostre a sua flexibilidade. Deixe-o à vontade. Convide-o a opinar. Use um tom de voz firme, mas tranqüilo, amistoso. Treine isso no espelho. Controle também suas reações fisionômicas. Pratique da mesma forma. 85% da comunicação é não verbal. O gestual é mais relevante. E a comunicação da face, determinante.
Não contra-ataque quando o Cliente faz uma critica. Calma! Agora é hora de colocar o bolso e não o ego à frente. Diga: "posso atender que você não tenha ficado totalmente feliz com isso, mas por favor, me ajude a compreender melhor a sua posição. Me fale um pouco mais sobre seu sentimento."
Faça isso com expressão positiva. Não emburrada. Treine no espelho.
http://www.adforum.com.br/conteudo_detalhe.asp?Pagina=&C=2&Chave=&CodConteudo=500&P=

domingo, 17 de janeiro de 2010

O que é o Budismo.



O budismo é uma abordagem científica, religiosa, filosófica. É uma tradição, um sistema de psicologia, uma prática espiritual, um método de transformação da mente. Para mim ele é uma atitude perante a vida. Existem milhares de abordagens religiosas, filosóficas e psicológicas para nos ajudar a superar as dores e as dificuldades de nossas existências.

A tradição budista, em especial, nos proporciona muitos guias eficazes a começar pelo próprio Buda que, renunciando a uma vida principesca, tomou de seu corpo e de sua mente e deles fez instrumento para a iluminação, ou seja, para se tornar espiritualmente livre.

A tradição budista abarca um sistema até hoje irrefutável de psicologia e prática espiritual iniciada há cerca de seis séculos a.C. e desenvolvida ao longo de milhares de anos. Para o budismo é extremamente importante a maneira como encaramos as situações da vida diária enriquecendo a tecnologia do despertar com métodos que transformam nossas experiências e emoções com energias criativas aumentando nosso desenvolvimento espiritual e nos conduzindo aos mais elevados estados de consciência.É uma abordagem científica do trabalho que salienta a autoconsciência crítica nos levando a realizar todas as lições e conselhos espirituais à luz de nossa própria experiência e observação.

No budismo a compreensão apenas como exercício intelectual não tem o menor valor a não ser que ela  transforme nossa vida. Não é aprendizado e sim o reconhecimento da natureza da realidade o que nos leva ao ponto de vista de que o sofrimento existe porque somos ignorantes - no sentido de que já temos uma natureza pura e não sabemos - porque temos medo e necessidades. Assim condicionados, acreditamos que o alívio jaz fora de nós mesmos ignorando que a paz está dentro de nós. Se estamos onde estamos, fomos nós e não os outros que nos colocaram neste lugar. Logo, cabe a nós e a mais ninguém nos tirar desta situação.

O Buda foi um sábio e um terapeuta para a mente e não um pregador religioso. Ele não foi um profeta, um messias. Não fundou nenhum credo ou religião. É atribuída ao Buda a afirmação de que não devemos aceitar algo porque é acreditado por muitas pessoas ou porque vem de algum livro. Ele estimulava o uso da própria compreensão, do discernimento após ponderação cuidadosa.

A questão é que o que quer que alguém esteja tentando aprender, énecessário que tenha a experiência de modo direto em vez de extraí-la de livros ou de mestres ou apenas com a adaptação a um padrão já estabelecido. O Buda se propôs a não aceitar nada que não tivesse primeiro descoberto por si mesmo. Não se trata da tentativa de obter ajuda de nenhuma outra pessoa, mas sim de descobrir por si próprio.

Todos estes conceitos, ideias, esperanças, receios, emoções e conclusões são criados a partir de nosso pensamentos especulativos, das nossas heranças psicológicas, da nossa educação e assim por diante. Tendemos apenas a colocá-los todos juntos, o que é causado, em parte, é evidente, pela falta de qualificação do nosso sistema educacional. Dizem-nos o que pensar em vez de nos ensinarem como realizar buscas verdadeiras em nosso íntimo.

O importante é transcendermos o padrão de conceitos mentais que formamos. Dessa forma, é necessário introduzir a idéia da conscientização. Podemos então nos indagar todas as vezes e podemos ir al´me de meras opiniões e das supostas conclusões de bom-senso. Temos de aprender a ser cientistas qualificados e a não aceitarmos nada. Tudo deve ser vista através do nosso próprio microscópio e temos que chegar às nossas próprias conclusões e do nosso modo. Até que façamos isso, não há Salvador, nem Guru, nem bênçãos e orientação que possam servir de auxílio.

A questão como um todo, então, é que devemos ver com nossos próprios olhos e não aceitar nenhuma tradição apresentada como se ela possuísse algum poder mágico inerente. Não existe nada mágico que possa nos transformar de um momento para o outro. No entanto, como temos uma mente mecanizada, sempre procuramos por algo que funcione a um leve aperto de um botão. Existe uma grande atração pelo atalho e, se existir algum método de profundidade que ofereça um caminho rápido, preferiremos segui-lo a suportar jornadas árduas e práticas difíceis. Seja na prática da meditação ou na vida do dia-a-dia, existe a tendência de sermos impacientes.

Buda nunca alegou ser uma encarnação de Deus ou qualquer tipo de divindade. Era apenas um simples ser humano que tinha passado por certas coisas e que tinha alcançado o estado de vigília da mente. É possível, pelo menos parcialmente, para qualquer um de nós fazer esta experiência.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Dez ideias para ser mais positivo.



1. Aproxime-se de pessoas positivas
2. Procure os lados positivos de quais quer notícias.
3. Leia livros e artigos que lhe ensinem algo útil e positivo.
4. Cuidados com seus próprios sentimentos negativos. Substitua-os por pensamentos de possibilidades positivas.
5. Faça um treinamento para transformar os problemas em desafios à sua criatividade.
6. Não se prenda em demasia ao passado.
7. Pense num futuro sempre melhor que o presente.
8. Procure vivenciar experiências positivas.
9. Mova-se rapidamente dos problemas para as oportunidades.
10. Enxergue eventuais derrotas como degraus da escala da vida.

Aproveite o Poder Mental das Palavras - Daniel Galilea



Este texto é antigo. Data de 05 de outubro de 2007. Achei nos meus guardados, pois, como sabem, estou em fase de revolver a casa e reformar tudo. Muito antes de "O Segredo" e da Neuroplasticidade já tinha gente falando da mudança das ideias, da mente e do cérebro mediante atitudes e reformulações de comportamentos.

"Para cada 'má' ideia que se forma na mente, existe 'boas' fórmulas verbais que a desativam. Isto acontece porque as palavras são muito mais que meros grupos de letras que tem um significado e fazem parte de um discurso: podem ser autênticas vacinas e antídotos para o negativismo psicológico e o consequente mal-estar emocional. Faça o teste: ao repetir a palavra 'paz' você ficará mais relaxado e se disser 'guerra' várias vezes estará nervoso. A razão é o fato de as palavras terem um efeito poderoso sobre as emoções - tanto que podem modificá-las. Uma das melhores ferramentas para neutralizar os pensamentos que causam mal-estar é elaborar e utilizar uma série de fórmulas neurolinguísticas ou 'frases antídoto", carregadas de emoções positivas e que ajudam a criar um ambiente bom. Os pensamentos negativos que tendem a gerar ódio, medo, desconfiança, raiva e outros sentimentos ruins podem ser eliminados porque se baseiam em programações mentais tóxicas registradas no cérebro em nossos primeiros anos de vida. 'Copiamos modelos, crenças, formas de olhar, opinar e sentir de pessoas que admiramos e imitamos na infância como pais, educadores e amigos', afirmou o psicoterapeuta José Maria Dória, diretor da Escola Transpersonal de España. http://www.escuelatranspersonal.com Os programas tóxicos são ativados de forma automática e reativa. Trata-se de uma associação no cérebro diante de um estímulo determinado e do qual sem sempre temos consciência - é como ver uma pessoa que nos lembra alguém com quem não nos damos bem ou um cachorro parecido com outro que nos mordeu. 'A ativação de um pensamento prejudicial traz uma interpretação negativa e depressiva do que está so nosso redor. Isso não nos deixa relaxar e faz com que não gostemos de nós mesmos', apontou o especialista. Ao mudar a idéia, há uma mudança de ação. Para conseguir se libertar dos pensamentos ruins que inundam a mente é preciso buscar as palavras ou conceitos que representem o oposto do pensamento negativo. Elas neutralizarão este efeito e ajudarão a desenvolver um novo programa mental no inconsciente. O processo de reprogramação consta de seis fases básicas:
1. Construa suas fases positivamente com base em afirmações e sem mencionar a ideia que quer neutralizar e também em tempo presente. O correto é 'tenho confiança na vida' em vez de 'não terei medo de nada'.
2. Repita várias vezes a fórmula inclusive diante de outras pessoas. embora você não acredite de início ou ouça de outros que fazer isso é uma loucura, uma bobagem ou uma pretensão desmesurada, verá como a nova idéia irá se instalando em sua mente.
3. Pronunce mentalmente ou em voz alta as frases selecionadas quando estiver sob ataque de determinados pensamentos concentrando-se no positivo e evitando que o negativo aja contra você.
4. Durante 40 dias escreva suas frases positivas a cada manhã. leve em conta que a linguagem cria a realidade e é uma enorme ferramenta para programar seu inconsciente que se modifica graças às repetições.
5.Ao longo de cada dia observe as ações que estejam de acordo com seus novos pensamentos e detecte os intomas às vezes sutis da mudança de conduta impulsionados por uma nova forma de usar a cabeça. Quem cultiva um sentimento colhe uma ação no mesmo sentido.
6. À noite, pergunte a si mesmo: 'Em que progredi hoje?' Tome consciência das três ou quatro ações destinadas a expressar os novos pensamentos que você está semeando e aproveite-os. Isto forma uma nova 'programação mental'.
A frase 'o que pensarão de mim' não resiste a outras como 'evito fazer suposições que são apenas projeção dos meus complexos e histórias pessoais. Deixem-nos pensarem o que quiserem. Faço coisas que são bem recebidas pelos outros. Sou único no Universo, diferente de todos os demais e, portanto, tenho que ser eu mesmo.' Outro exemplo é o pensamento 'e se me sair mal?' que pode ser destivado com a seguinte repetição: 'Cada obstáculo é uma forma de ajustar o rumo a fim de que a travessia seja um êxito. A cada momento vou enfrentando os problemas que surgem. Sigo adiante sem meparalisar ou desistir ante a possibilidade de algo ir mal. Quando chegar o momento da dificuldade, minha mente estará mais preparada e estarei em outra situação. O que hoje me parece impossível daqui a algum tempo não será mais'".

sábado, 9 de janeiro de 2010

Lam Rim


Atisha Dipamkara
 
O Lam Rim (tibetano: lam "caminho", rim "estágios) é uma forma textual do budismo tibetano para mostrar o caminho completo para a iluminação como ensinado por Sidarta Gautama. Na história do budismo tibetano existem muitas versões diferentes do Lam Rim apresentadas por diferentes mestres das linhagens Nyingma, Kagyu e Gelug. A linhagem Sakya tem uma forma textual similar chamada Lam Dre. Entretanto, todas as versões do Lam Rim são baseadas em extensões do texto raiz de Atisha  Dipamkara (século VI), "Uma Lamparina para o Caminho". (...) Os budistas vajrayanas acreditam que os ensinamentos do Lam Rim são baseados nos sutras que o Buda ensinou perto da cidade de Radgir na Índia e que o Buda ensinou o sutra do caminho pequeno, do caminho médio e do longo caminho simultaneamente. Estes sutras de sabedoria foram dados por Maitreya e Asanga como um ponto inicial para seu trabalho enciclopédico, o Abhisamaya-alamkara (Ornamento das Claras Realizações) no qual enfatizam os significados ocultos dos sutras. Acredita-se que os significados ocultos dos sutras estão contidos em número e ordem de assuntos. O número e a ordem do assunto são vitais para quem quer colocar a filosofia em prática. Athisha Dipamkara tomou os números e as ordens  dos assuntos do Abhisamaya-alamkara como base para escrever o primeiro texto Lam Rim: "A Lamparina do Caminho" que, portanto, contém os pontos essenciais de todos os ensinamentos e tantras na ordem lógica para a prática."

Uma palavra. Muitos significados.

Essa¹: estrado que se ergue numa igreja para nele se colocar um cadáver enquanto se efetuam as cerimônias fúnebres; catafalco. Espécie de túmulo vazio erguido em um templo enquanto se sugraga a alma do defunto; cenotáfio.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mensagem da Drika da Guessar


Windhorse is a translation from the Tibetan - the Wind referring to the energy of the basic goodness of life; the Horse referring to the capacity to ride this energy no matter what obstacles confront us.

"Em meio às tremendas incertezas de nossos tempos, precisamos encontrar uma forma de lidar com as dificuldades, crises e problemas; entendê-los para transformá-los e superá-los com uma profunda aceitação interna e compaixão. Desta forma, encontraremos nossa paz e estabilidade interior tão necessárias para enfrentar os desafios da vida. Nestes tempos turbulentos, seguir um caminho espiritual nunca foi tão urgente. O fato de termos ensinamentos de grandes tradições espirituais aindas disponíveis é uma grande fonte de esperança para nós." - Sogyal Rinpoche.

"Fique à vontade para acessar nosso site www.guessar.com.br e conhecer a nossa loja on-line. Que as condições auspiciosas se manifestem para todos nesta semana!
Drika."

The Other Side of Fear



"Going into your fear is like going through a fog. The key is whether you're regarding what you experience as simply something real or instead as monumental entrapment, imprisonment. If you panic further, you breed cowardice. If you don't descend into cowardice, then you just have an experience of fear. You can break through without being a coward, at that point. It's a matter of invoking fundamental windhorse*, fundamental confidence. If you are able to join fear and uncertainty with genuine confidence, then you will come through to the other side. Dealing with the two sides of the coin in yourself is difficult, but it can be done. You discover a further commitment to working with yourself on the warrior's path and a further feeling of connection in your life."

"Enfrentar o seu medo é como atravessar um nevoeiro. A chave é saber se você está se relacionando com algo real ou com uma monumental armadilha, com uma prisão. Se você sentir mais pânico pode ser que tenha uma natureza covarde. Se você não for covarde, então, só o que você tem a fazer é enfrentar o seu medo. Você pode atravessá-lo sem ser covarde. É só invocar o seu cavalo de vento* interior. Se você for capaz de unir o medo e a incerteza com a confiança verdadeira, então, você vai chegar do outro lado. Lidar com os dois lados da moeda não é muito fácil, mas não é impossível. Aí, você descobre um novo compromisso de trabalhar consigo mesmo no caminho do guerreiro e passa a ter uma sensação maior de conexão com a sua vida."

From "The Other Side of Fear, " pages 108 to 109, in SMILE AT FEAR:
AWAKENING THE TRUE HEART OF BRAVERY. ("O outro Lado do Medo: Despertando o verdadeiro coração da bravura")

*Wind-horse / Cavalo de vento http://www.glossary.shambhala.org/#WINDHORSE

Idéia fixa

Com esse negócio de reforma, estou com uma idéia fixa de blogs de arquitetura, decoração e afins! Acabei de adicionar dois blogs no "campo" Navegar: "Estúdio de Idéias Criativas" e "A Casa que a Minha Avó Queria" no melhor estilo provençal que eu adoro! Quem gosta de ver coisas bonitas e criativas, muitas vezes de uma simplicidade e facilidade de fazer que eu fiquei me perguntando: - Como é que eu não pensei nisso antes?
Bobear, se eu achar mais, vou colocando no Navegar. Aproveitem!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Happy New Year by Tai Situ Rinpoche

http://www.palpung.org/movie/videoplayer.swf?themoviein=/movie/video/talks_of_kenting_tai_situpa/blessing/for_year_2010e_1.flv&themovieno=5
In five parts. The year of the tiger of metal starts on February 14th.

2010 Ano do Tigre de Metal


Acabou-se o jardim...


Atrás de mim já não tem mais nada!

Acabou-se o jardim. Ou quase. O marido e os filhos arrancaram verdadeiras árvores da jardineira. A cheflera tinha uma raiz que "caminhou" fazendo até a curva da jardineira lá trás no fundo da foto! Impressionante! E o estrago? Trincas por todo lado que foram devidamente calafetadas e já testadas com as chuvas, tempestade e temporais desse fim de ano. Salvamos o jasmim para um vaso bem grande e uma pitangueira também. A outra pitangueira vai para o lote do nosso vizinho. Ele adorou! Ela deve ter sido obra de passarinhos e morcegos porque eu só plantei uma! A terra estava literalmente morta! Nem uma minhoquinha para contar a estória. Vai pro vizinho também que quer segurar um muro que a chuva quase levou. Só ficamos um pouco devassados porque as plantas nos escondiam dos prédios, mas... paciência. Vamos comprar muitos vasos com rodízios embaixo e "passear" com as plantas pelo terraço!

Conselho meu: quem tem terraço no apartamento nunca, jamais, em tempo algum construa uma jardineira. Plante tudo o que quiserem em vasos porque raiz e água tem uma força sutil, sorrateira, traiçoeira que, quando nos damos conta, o estrago está feito: adeus impermeabilização e como vai dona goteira!

Está com raiva? Treine a paciência?

Clique aqui!
http://www.dharmanet.com.br/shantideva/6.htm