A filosofia de vida que sigo, que penso, que introjeto o tempo todo parece que está ali para me proteger de um sofrimento a mais, já que os sofrimentos são inevitáveis e inúmeros. Então, crio uma espécie de defesa e olho para o que tenho como se fosse perder tudo no segundo seguinte. E fico ali contemplando, olhando meu sentimento, velando meu organismo e suas reações, a respiração, os apertos abdominais, a garganta.
Nem sempre adianta. Às vezes, pequenas perdas nos pegam desprevenidos e a respiração muda, sai do controle e os apertos todos aparecem de repente.
Parece tolice de tão pequena e fútil a perda, mas hoje, a Terezinha que sempre cortou os cabelos meus e os da minha filha vai se aposentar e fechar seu salão que frequentamos, eu e minha filha e tantos outros clientes, há mais de vinte anos. E agora? Quem vai cortar meu cabelo à la Naomi Watts anos 20? (foto)
Voltei para casa estranha, triste, quase deprimida. Sentem-me e respirei. E conclui que é preciso muita prática, muito treino para sair do círculo do sofrimento. E ainda falta muito!
Assim que tomei a decisão de realmente fazer a colcha da Inez, falei que ia fazer da maneira mais correta e arrumadinha, um arremedo da maneira com que o Rinpoche fazia tudo que fazia, bem certinho. Escolhi tecido, forro e recheio. Poderia ter sido um tecido melhor, mas não encontrei na época. Quando encontrei, já tinha comprado. Paciência. Tive uma idéia: colocar forro de cobertor em vez de fibra acrílica porque ela mora lá no sul do Brasil e deve fazer muito frio. Com o cobertor ficaria bem quentinha a manta-colcha e o efeito visual seria o mesmo. Daí, levo prá casa, separo cada um dos tecidos e o cobertor. Molho um a um separadamente para tirar a goma e evitar que alguma coisa encolha na primeira lavada. Se encolher, tem que encolher antes, nas minhas mãos. Não esquecer de botar um amaciantezinho prá ficar macia e cheirosa de cara! Assim que tudo está bem sequinho, passo a ferro, estico o tecido em cima de uma mesa grande e fico sentada olhando prá ele. Horas... O que será que eu vou fazer? Brotam mil idéias na cabeça, mas algumas são, ou muito preguiçosas, ou elaboradas demais. Decido pelo caminho do meio e escolho linhas que se repetem na padronagem do tecido, mas sem deixar que despareçam no meio dele sendo um pouquinho mais claras ou escuras prá dar um pouco de contraste. Pronto! É hora de agulha e linhas, alfinetes, alinhavos e muita atenção e carinho. É a hora da chamada “cachaça”, aquilo que você gosta tanto de fazer que é difícil largar. E, depois de algumas semanas – dá trabalho sim, mas trabalho gostoso – eis a colcha pronta!
Novamente com insônia, vou para a sala ver se tem algo que preste na televisão porque é a única atividade que me dá sono, exatamente porque não é uma atividade. É uma inatividade, só ficar olhando. No caso, melhor ainda, peguei um documentário onde as pessoas falam russo ou albanês e tenho que ler as legendas o que, provavelmente, vai me dar mais sono. Mas não antes de perceber que, minha atração pelas palavras e por suas origens, me fazem entender que tem algumas que não mudam em muitas línguas, até nas que não domino. São palavras marcantes, duras, fortes e cruas. Assim como o documentário. Anoto-as num pedaço de papel.
O documentário? Deixo um link e um trailler. Copiem e abram em outra janela. http://www.cinemawithoutborders.com/news/127/ARTICLE/1945/2009-07-18.html http://www.youtube.com/watch?v=f2oJL8mzlyk
Sabem onde eu estou? No pecesão! O velho! Não tem nem um mês que eu estou com o notebook e vim aqui ver o velho PC, meu Personal Computer, Computador Pessoal, o meuzinho mesmo que, afinal de contas, me ajudou, foi meu companheiro de horas solitárias, meu parceiro nos trabalhos difíceis, meu acessor para as páginas de ensinamentos na net, meu destruidor de dúvidas junto com o sr. Google. Só ele conseguia marcar consulta com esse sabichão!
Tadinho. Estranhei pacas. Tô parecendo a Alice, aquela que foi dormir e teve um sonho doido e foi parar no país das maravilhas. Há controvérsias. Prefiro não comentar.
O teclado está enorme, o mouse não passa, arrasta. Dá até LER. O monitor está tão borrado que parece que eu preciso de óculos novos. O barulho do cooler da torre é insuportável e extremamente bandeiroso: a casa inteira sabe que eu estou escrevendo. Antes eu nunca notava. Agora, com o note, no silêncio do meu quarto, parece que eu estou num "aparelho" que a ditadura nunca vai descobrir nem com a ajuda do Fleury! Rimou? Rimou.
Olha, meu querido PC. Eu vou te vender. Prefiro avisar, do mesmo jeito que prefiro que o médico me diga que eu estou com câncer e vou ter xis tempo de vida. Odeio surpresas.
Mas enquanto isso, meu querido, venho te ver de vez em quando, tá? Câmbio e desligo!
"Tummo é a sabedoria do fogo. Esta prática combina exercício físico, retenção da respiração, respiração de uma forma especial e visualizações. Através da combinação destes três elementos podemos gerar um fogo interno que queima todos os bloqueios e obstáculos passados, presentes e futuros. Quantos menos bloqueios tivermos, mais abertos somos. Continuamos a abrir cada vez mais até que a determinada altura somos infinitos.O nosso coração, a nossa energia, o nosso amor— tornam-se infinitos.E para atingirmos este estado de plenitude e abertura utilizamos a sabedoria do fogo interior."
"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque um professor famoso disse. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo."
(Siddartha Gautama, o Buddha, Kalama Sutra 17:49)
Esse agregado ilusório que o apego considera ser eu.
Se você, caro visitante, tiver paciência de descer até o final da página, vai encontrar algumas novidades. Se quiser fazer um comentário clique no final de cada postagem. Se quiser me acompanhar, é só ir ao "Gostam do que foi escrito" e clicar no "Seguir". Sempre que recebo um comentário, posso até não responder, mas saibam que eu leio e fico feliz e devolvo esta felicidade para todos. Possa tudo ser benéfico!
Significado de Lodrön por Chogyun Trumgpa Rinpoche
"Quando os ensinamentos se tornam difíceis, não temos que desistir como se tivéssemos um bloqueio mental, entrar em pânico e abandonar tudo. Normalmente, se nos impulsionarmos com força suficiente, formos diligentes e gerarmos o orgulho de ser um erudito um dia, este estado em particular é chamado em tibetano de "lodrön". Significa intelecto. "Lo" quer dizer inteligência e "drön" é uma sensação, uma percepção de aquecimento, de calor, de não se acovardar. Quando nos sentimos cansados, nos impulsionamos até ao limite. Esse é o nível de "lodrön", é o intelecto onde usamos nossa mente do ponto de vista que deixa a outra definição de mente – "sem" – além do intelecto."
Avisando e explicando porque.
Este blog não reconhece as escolas da Tradição Nova Kadampa (NKT - New Kadampa Tradition) lideradas por Geshe Kelsang Gyatso ou quaisquer outros grupos não reconhecidos pelo governo tibetano. Peço que não sejam feitos anúncios de eventos e publicações ligadas a eles. Obrigada.
"O fundador da Escola Nova Kadampa, Geshe Kelsang Gyatso, não é um mestre confiável. É dito que ele foi pego fazendo práticas para diminuir a longevidade do Dalai Lama. O Dalai Lama disse que "lama" Ganchen (o que ordenou o brasileiro "lama" Michel, filho de Bel Cesar) e Geshe Kelsang Gyatso fazem uma prática que ele desaprova. Quando ele dá iniciações, ele pede que as pessoas que fazem a prática se retirem. Isso tem a ver com o sectarismo secular no Tibete: a prática banida é uma que, historicamente, está associada à perseguição dos Nyingmas pelos Gelugpas. O Dalai Lama é não-sectário e, assim, condena a prática. Com as palavras do Dalai Lama, 'todo lama que se prese, inclusive os mestres de todas as linhagens, condenam a prática e os professores que persistem nela'. Assim, basicamente, eles são uma seita do budismo tibetano, algo inventado e em desacordo com todas as quatro linhagens e suas sublinhagens. A única recomendação é que, a pessoa que deseja que o Dalai Lama viva mais tempo, não compre livros, freqüente ou faça práticas de/com esses lamas. Alguns monges próximos ao Dalai Lama foram esfaqueados e mortos por extremistas ligados à prática. Uma conexão com Geshe Kelsang Gyatso foi levantada, mas não provada. Logo depois ele foi expulso do mosteiro de Sera e fundou a seita. Já ouvi muitos lamas reverenciados falando abertamente da questão recriminando o envolvimento com essas pessoas. Dalai Lama, Chagdud Rinpoche, Namkai Norbu e seus alunos principalmente. Não ouvi diretamente deles, mas sei que Sakya Trizin e o Karmapa também são contra a NKT (New Kadampa Tradition) e a favor do Dalai Lama. Tomo por isso que a pessoa que segue concorda com assassinatos rituais, uso de drogas, suicídio coletivo, genocídio e assim por diante, se ele for defendido por algo que se diga uma religião – como já temos visto freqüentemente ao longo da história. Parece-me uma posição difícil de manter. E fico feliz de ter dito isso. Patrul Rinpoche diz: "uma gota de veneno faz litros de leite puro nada mais do que veneno". Consta que tanto a NKT quanto a organização Gangchen usam a imagem do Dalai Lama para confundir as pessoas sem nunca, é claro, mencionar a opinião do próprio Dalai Lama sobre eles." Eduardo Pinheiro (Padma Dorje)
Rodas de oração
ཨོཾ་མ་ཎི་པ་དྨེ་ ཧཱུྃ།
Os méritos do mantra OM MANI PEME HUNG beneficiam não somente a você, mas a todas as criaturas vivas incluindo pequenos animais e insetos e assim, suas mentes ficarão tranqüilas e felizes. A cada vez que esta página é aberta, a roda de oração gira. Então, não se esqueça de dedicar os méritos do mantra a todos os seres vivos do samsara.
ॐ मणि पद्मे हूँ -
ཨོཾ་མ་ཎི་པ་དྨེ་ཧཱུྃ། -
オンマニハンドメイウン -
옴 마니 파드메 훔 -
โอม มณี ปัทเม หุม -
L'horloge par Casea avec le web-painture "Abyss" par ma fille.
Um dedal muito especial
Minhas imagens ilusórias.
http://www.flickr.com/photos/7441720@N08/
Climatempo
O Céu do Momento
Minha terra, my country, mi tierra, mon pays, mia terra, mein land / Belo Horizonte, MG, Brasil