sexta-feira, 31 de julho de 2009
Lerdeza
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Sei lá de quem...
"Preguiça é o pecado de falhar ao fazer de nossa vida aquilo que sabemos que poderíamos fazer dela."
Será do Dalai Lama? Não sei. Pode ser...
Agende-se?
Definição de futebol
Dr. Sócrates.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Incerteza e Oportunidade
O LIVRO TIBETANO DO VIVER E DO MORRER – Sogyal Rinpoche – Editora Talento / Palas Athena – páginas 144 a 145. - http://www.travessa.com.br/O_LIVRO_TIBETANO_DO_VIVER_E_DO_MORRER/artigo/25A4C5F3-43D8-4E96-B07F-6C96B6BE9D66
“INCERTEZA E OPORTUNIDADE
Uma das características centrais dos bardos é que são períodos de profunda incerteza. Tome esta vida como o exemplo principal. À medida que o mundo à nossa volta se torna mais turbulento também as nossas vidas tornam-se cada vez mais fragmentadas. Sem contato e sintonia com nós mesmos, ficamos ansiosos, agitados e freqüentemente paranóicos. A alfinetada de uma pequenina crise estoura o balão das estratégias atrás das quais no escondemos. Um único momento de pânico revela-nos como tudo é precário e instável. Viver o mundo moderno é sem duvida viver em um reino do bardo; não é preciso morrer para experienciá-lo.
Essa incerteza que já agora permeia tudo torna-se ainda mais intensa, mais acentuada depois que morremos quando os mestres ns dizem que nossa claridade ou confusão é ‘multiplicada por sete’.
Qualquer pessoa que olhe com honestidade para sua vida verá que vivemos em constante estado de dúvida e ambigüidade. Nossa mente fica alternando entre confusão e claridade. Se só ficássemos confusos todo o tempo, isso permitiria ao menos alguma espécie de claridade. O que é de fato desconcertante a respeito da vida é que às vezes, apesar de toda nossa confusão, podemos ser realmente sábios! Isso nos revela o que é o bardo: uma contínua e desalentadora oscilação entre claridade e confusão, perplexidade e discernimento, certeza e incerteza, sanidade e insanidade. Em nossa mente, tal como somos agora, sabedoria e confusão surgem simultaneamente, ou, como dizemos, ‘co-emergentes’. Isso mostra que nos defrontamos com um contínuo estado de escolha entre aquelas alternâncias e que tudo depende afinal do que escolhemos.
Essa constante incerteza pode fazer tudo parecer triste e quase em esperança; mas, se você olhar para ela com maior atenção, verá que sua própria natureza cria intervalos, espaços em que profundas oportunidades de transformação florescem continuamente – desde que possam ser vistas e aproveitadas.
Como a vida nada mais é que uma oscilação permanente entre nascimento, morte e transição, as experiências do bardo estão nos acontecendo o tempo todo e são parte fundamental da nossa constituição psicológica. No entanto, quando a nossa mente passa de uma assim chamada situação ‘sólida’ para a seguinte, esquecemo-nos dos bardos e seus intervalos. Habitualmente ignoramos as transições que estão sempre ocorrendo. Na realidade, como os ensinamentos podem nos ajudar a compreender, cada momento de nossa experiência é um bardo, tal como cada pensamento e cada emoção que emanam e tornam a morrer no âmago da mente. Os ensinamentos nos alertam para o fato de que é especialmente nos momentos de forte mudança e transição que a verdadeira natureza primordial de nossa mente, semelhante ao céu, terá uma oportunidade de se manifestar.
Deixe-me dar-lhe um exemplo. Imagine que você volta para casa um dia, após o trabalho e encontra a porta de sua casa arrombada, pendurada nas dobradiças. A casa foi assaltada. Você entra e descobre que tudo o que possuía desapareceu. Por instantes fica paralisado, em estado de choque e, em meio ao desespero, procura freneticamente entrar no processo mental de tentar lembrar o que foi roubado. O resultado é terrível: você perdeu tudo. Sua mente passa da inquietação e agitação ao atordoamento e os pensamentos se acalmam. E há uma súbita, profunda imobilidade, quase uma experiência de felicidade. Não há mais luta nem esforço, porque ambos são inúteis. Agora, tudo o que você tem a fazer é desistir, não há escolha.
Assim, num instante você perdeu alguma coisa preciosa e no instante imediatamente seguinte você descobre que a sua mente repousa num estado de paz profunda. Quando esse tipo de experiência acontece, não corra logo em seguida em busca de soluções. Fique por uns instantes nesse estado de paz. Permita que ele seja um intervalo, uma brecha. E se você de fato descansar nesse intervalo, olhando dentro da mente, vislumbrará a natureza imortal da mente iluminada.”
No sexto parágrafo, me lembrei de um filme em que a personagem diz que sonhou que estava caindo na água e se debatendo. Por fim, ela começa a afundar e ver que está mesmo se afogando, morrendo. Ela se entrega, se deixa ir e diz que se sente perfeitamente bem e tranqüila. Conheço uma pessoa que sofreu um severo acidente de carro e que ouvia as pessoas dizerem que ela estava morta. Mas não estava e, no entanto, não sentia nenhuma dor, só a aflição de querer dizer que ainda estava viva. Por fim, é claro, foi salva ou eu não estaria aqui relatando isso.
sábado, 25 de julho de 2009
Boa romaria.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
DIT - Diálogo Interno Torturante
É no mundo interior dos pensamentos, emoções e reações que podemos realmente observar o mecanismo de causa e efeito. O karma funciona de momento a momento, assim como por longos períodos de tempo. Qualquer pensamento ou emoção que surge na mente cria um efeito; ele deixa seus traços ali e cada traço pode se reproduzir repetidamente. Raiva gera mais raiva; desejo gera mais desejo. Sempre que uma reação negativa se torne habitual, é posto em movimento um processo interminável, circular, de uma causa propiciando o surgimento de um efeito, em seguida aquele efeito se tornando uma causa semelhante e assim por diante, repetidamente. O que parece em um momento uma reação insignificante de aborrecimento ou ressentimento pode terminar envenenando a mente por horas ou mesmo dias.
Felizmente, a força do karma é igualmente poderosa em direções positivas. Felicidade gera mais felicidade tanto para nós quanto para os outros. Um sentimento de simpatia ou um ato de bondade cria as condições para uma bondade maior se desenvolver. Geralmente parece mais fácil pensar sobre o karma em termos de boas ou más ações significativas, impelindo-nos em direção a vidas futuras felizes ou infelizes. Mas é realmente a corrente de pensamentos mais comum, familiar e quase despercebida que está continuamente determinando o padrão de nosso destino. O sonhar acordado e o mexerico subconsciente, os pensamentos e preocupações habituais que passam pela nossa mente todo o tempo estão continuamente criando karma, perpetuando nosso senso de ser.
“Vazio Luminoso – Para entender o clássico Livro Tibetano dos Mortos” – Francesca Fremantle – Editora Nova Era – páginas 74 e 75.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
As artes e S.S. Dalai Lama
domingo, 19 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
É amanhã.
Alguém brinca com caranguejo? Então, cuidado com os cancerianos!
Todo mundo pensa que os cancerianos são mansos, chorões, família, sentimentais. Somos! Mas quando a gente cisma de fazer alguma coisa, não larga até conseguir. Pelo menos é assim comigo. Eu não entendo muito lá de mapa astral, mas o meu ascendente é Áries que já sai primeiro e arrombando porta com a cabeça, com o aríete! Alguém já viu tenaz maior? É o tamanho da nossa tenacidade! Parabéns para todos os cancerianos!
DISCIPLINA - Tsultrim (tib.) - Shila (sânsc.) - Kiritsu (jap.)
"Manter uma disciplina pessoal não consiste em pensar «Não devo fazer isto ou aquilo porque não é permitido», antes implica reflectir sobre as consequências dos nossos pensamentos e dos nossos actos a curto, médio e longo prazo, a fim de compreendermos que há acções que não podem ser cometidas pois geram sofrimento em nós e nos outros. Esta forma de disciplina assenta no raciocínio e na análise, é mais fácil de aplicar do que uma disciplina que só assenta no medo da polícia. Assim, a verdadeira disciplina baseia-se na compreensão das consequências últimas dos nossos actos."
Sua Santidade, o IVº Dalai Lama
Via e-mail de Helena Melo - Lisboa, Portugal
terça-feira, 14 de julho de 2009
E agora?
Não afirmo, mas sinto com muita intensidade que, na minha vida anterior, estive presa em um campo de concentração nazista. Fui “coletada” em Bergen-Belsen e transferida para Auschwitz-Birkenau. O nome Treblinka não me é desconhecido, mas como foi o primeiro em extermínio, talvez tenha passado por ele e depois, “transferida”. Não me causa uma impressão tão grande quanto os dois primeiros onde, com certeza minha, fui “exterminada” em Auschwitz-Birkenau com a idade de vinte e poucos anos.
Como uma pluma movida pelos ventos do carma, passei pelo bardo sem instrução nenhuma e vim cair aqui, nessa vida, no Brasil, um lugar onde as pessoas mais viajadas dizem que é o melhor para se viver. Os outros países, só para se conhecer. Meu mestre, um refugiado tibetano, depois de escapar das garras do governo chinês, morou no Canadá e nos Estados Unidos. Por onde passou, criou centros de meditação, mas fixou residência aqui e aqui faleceu. Sua viúva e uma de suas alunas mais antigas, ambas dos Estados Unidos, também vivem aqui. São lamas residentes.
Desde a minha mais tenra idade, não me sentia uma criança feliz. Os adultos me assustavam, eram como que mandantes de tudo o que eu devia fazer e eu fazia por medo de punição! Kapos? Meu pai era um dentista muito bravo, mandão e tinha horror de sentar em sua cadeira para tratamento. Mais tarde, já adulta, nunca mais permiti obturações de ouro nos meus dentes. Também não uso jóias e, as poucas que possuo, tenho vontade de vender. Desapego-me fácil das coisas de valor monetário. Valor para mim é outra coisa. Já tive vontade e medo de morrer.
Sou decoradora. Cursei quatro anos na Fundação Universidade Mineira de Arte, uma escola referência nos outros estados com muitos colegas de outras cidades. Tive uma educação acadêmica muito boa assim como a maioria dos judeus tinha. Mas não era uma aluna exemplar. Tomei uma bomba em matemática. Só na universidade é que me destaquei.
As casas de enxaimel da região sul do Brasil sempre me encantam. Os móveis recortados também. Apesar de ter um português e inglês corretos, francês e espanhol medianos, recuso-me a aprender alemão e italiano. Nem Hitler, nem Mussolini. Aliás, só sei dizer “Ahchtung!”
Meu irmão mais velho foi para a escola aos quatro anos de idade. Fui com minha mãe levá-lo, mas, ao vê-lo desaparecer no corredor, tomei-me de um choro só contido pelas explicações de minha mãe que dizia que ele iria voltar de tarde, mas aquelas palavras me soaram falsas. São Tomé, só acreditei vendo!
Quando foi a minha vez, tornei-me ainda mais triste e taciturna. Ao mudar de colégio, nunca fui de ter muitas amigas, colegas próximas, talvez umas três ou quatro. Mas em casa, na vizinhança, as amizades foram em grande número e como que eternas, durando até os dias de hoje. Aí, sim, fui feliz!
Aos dezenove anos de idade, perdi meu irmão caçula de apenas nove. Foi o gatilho. Aos vinte e poucos tive a primeira crise caracterizada por um medo irreconhecível. Não era de morrer, mas mais como que de ficar louca, petrificada de medo. Convivi com isso e, sem contar para ninguém, casei-me e tive meus três filhos.
Aos trinta e poucos, uma nova crise sobreveio ainda mais forte. Tenho para mim que esta foi a idade que teria se viva fosse quando me reencarnei. Então, procurei ajuda profissional para poder ter um mínimo de qualidade par educar meus filhos e trabalhar. Aliás, trabalho sempre foi um enorme problema para mim. Gosto, procuro, mas sempre acho um patrão que me maltrata e, não suportando mais, peço demissão, ou sou despedida, descartada. Trabalho forçado, nunca mais. Não consigo trabalhar por conta própria apesar de ter qualificações muito boas para qualquer coisa. Parece que me acostumei a ser mandada.
Se alguém achar que isso é maluquice, está bem. Mas para mim, faz muito sentido.
Alan Wallace - Palestra em Curitiba
Posted: 09 Jul 2009 03:04 AM PDT
Palestra na íntegra "Curando a Mente: Onde Meditação e Neurociência Convergem" (Healing the Mind: Where Meditation and Neuroscience Converge), realizada dia 7 de junho em Curitiba. Tradução de Eduardo Pinheiro. Duração: 2h24m.
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Touca de lã com orelhas de ursinho. Para gente grande e pequena!
domingo, 12 de julho de 2009
O Buda disse - Dalai Lama
"Somos aquilo que pensamos, criamos o mundo com os nossos pensamentos."
"Portanto, um comportamento e uma ética correctos influenciarão o mundo de forma positiva, o que não significa que as coisas sejam apenas projecções do espírito. A maneira como apreendemos o mundo é uma projecção, uma fabricação do nosso espírito e é específica de cada um de nós. Como prova o facto de duas pessoas poderem pensar, sobre o mesmo objecto, uma que ele é bonito e a outra que ele é feio. Os ensinamentos dizem que a nossa maneira de apreender o mundo é o resultado do conjunto dos carmas que acumulámos durante numerosas vidas. Podemos, portanto, afirmar que o mundo, tal como o vemos, na qualidade de ser humano, é um reflexo das experiências cármicas que a nossa consciência atravessou ao longo das nossas inúmeras vidas."
S. S. Dalai Lama - e-mail de Helena Melo, Portugal
quarta-feira, 8 de julho de 2009
A mensagem que anda rolando.
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!
Esta mensagem está sempre rolando. Entretanto, por ser tão verdadeira, sempre que me enviam eu não consigo deletar sem reenviar aos meus amigos, principalmente aqueles que já não tem muitas jaboticabas na bacia, mas que sabem selecionar o falso do verdadeiro.
Via e-mail de Natercia, sem citar o autor.
Citou: Mulheres Da Minha Geração - Santiago Gamboa
Mudanças
Fui deitar-me por volta de uma hora da madrugada, não dormi quase nada e às quatro e cinquenta, desisti. Levantei-me pensando que, se estivesse em retiro estaria extremamente atrasada.
Ontem assisti parte de um vídeo de uma palestra de Sua Santidade. Ele falava inglês, por vezes, tibetano e era traduzido para o francês por Mathieu Ricard, o monge francês. Ele falava de uma viagem que fez de avião, muito longa, praticamente uma noite inteira e, como ele prefere viajar na classe econômica, pode ver muitas situações enriquecedoras que ele gentilmente compartilha com todos.
Disse que pousou os olhos numa família, pai e mãe com dois filhos pequenos. As crianças passaram a noite inteira correndo prá lá e prá cá e os pais tomando conta. A certa altura, ambas começaram a chorar e ficar irritadas. O pai simplesmente dormiu e a mãe cuidou para o bem-estar deles pelo resto da viagem. Quando desceram do avião, Sua Santidade pode perceber que a mãe trazia os olhos vermelhos e cansados.
Pode parcer maluquice, mas as mães fazem isso porque fazem e pronto. Não estão esperando nada em troca. E é isso que ando fazendo. Meus filhos têm, respectivamente, trinta e um, vinte e oito e vinte e seis anos. Nenhum saiu de casa, casou-se ou coisa parecida. As coisas não andam fáceis para se viver sozinho, ter um canto só seu como era há alguns anos atrás. A crise nos pegou a todos.
Então, minha filha, a única e mais velha, tem uma crise nervosa por volta da meia-noite. Muito problema. Chorou, abracei-a, conversamos na surdina até que ela se acalmasse. Parece que está dormindo. Não sei. Mas eu... nem com calmante...
terça-feira, 7 de julho de 2009
Tapete de barbante
Crochet, o Retorno
domingo, 5 de julho de 2009
Diz sua Santidade o 14º Dalai Lama
sábado, 4 de julho de 2009
How to build a bigger brain
Study shows that meditation may increase gray matter
By
Mark Wheeler
5/12/2009 9:20:00 AM
Brain scan
The right orbito-frontal cortex, shown here, is one of the areas of the brain that appears to be enlarged due to meditation.
Push-ups, crunches, gyms, personal trainers — people have many strategies for building bigger muscles and stronger bones. But what can one do to build a bigger brain?
Meditate.
That's the finding from a group of researchers at UCLA who used high-resolution magnetic resonance imaging (MRI) to scan the brains of people who meditate. In a study published in the journal NeuroImage and currently available online (by subscription), the researchers report that certain regions in the brains of long-term meditators were larger than in a similar control group.
Specifically, meditators showed significantly larger volumes of the hippocampus and areas within the orbito-frontal cortex, the thalamus and the inferior temporal gyrus — all regions known for regulating emotions.
"We know that people who consistently meditate have a singular ability to cultivate positive emotions, retain emotional stability and engage in mindful behavior," said Eileen Luders, lead author and a postdoctoral research fellow at the UCLA Laboratory of Neuro Imaging. "The observed differences in brain anatomy might give us a clue why meditators have these exceptional abilities."
Research has confirmed the beneficial aspects of meditation. In addition to having better focus and control over their emotions, many people who meditate regularly have reduced levels of stress and bolstered immune systems. But less is known about the link between meditation and brain structure.
In the study, Luders and her colleagues examined 44 people — 22 control subjects and 22 who had practiced various forms of meditation, including Zazen, Samatha and Vipassana, among others. The amount of time they had practiced ranged from five to 46 years, with an average of 24 years.
More than half of all the meditators said that deep concentration was an essential part of their practice, and most meditated between 10 and 90 minutes every day.
The researchers used a high-resolution, three-dimensional form of MRI and two different approaches to measure differences in brain structure. One approach automatically divides the brain into several regions of interest, allowing researchers to compare the size of certain brain structures. The other segments the brain into different tissue types, allowing researchers to compare the amount of gray matter within specific regions of the brain.
The researchers found significantly larger cerebral measurements in meditators compared with controls, including larger volumes of the right hippocampus and increased gray matter in the right orbito-frontal cortex, the right thalamus and the left inferior temporal lobe. There were no regions where controls had significantly larger volumes or more gray matter than meditators.
Because these areas of the brain are closely linked to emotion, Luders said, "these might be the neuronal underpinnings that give meditators' the outstanding ability to regulate their emotions and allow for well-adjusted responses to whatever life throws their way."
What's not known, she said, and will require further study, are what the specific correlates are on a microscopic level — that is, whether it's an increased number of neurons, the larger size of the neurons or a particular "wiring" pattern meditators may develop that other people don't.
Because this was not a longitudinal study — which would have tracked meditators from the time they began meditating onward — it's possible that the meditators already had more regional gray matter and volume in specific areas; that may have attracted them to meditation in the first place, Luders said.
However, she also noted that numerous previous studies have pointed to the brain's remarkable plasticity and how environmental enrichment has been shown to change brain structure.
Other authors of the study included Arthur Toga, director of the UCLA Laboratory of Neuro Imaging; Natasha Lepore of UCLA; and Christian Gaser of the University of Jena in Germany. Funding for the study was provided by the National Institutes of Health. The authors report no conflicts of interest.
The UCLA Laboratory of Neuro Imaging, which seeks to improve understanding of the brain in health and disease, is a leader in the development of advanced computational algorithms and scientific approaches for the comprehensive and quantitative mapping of brain structure and function. The laboratory is part of the UCLA Department of Neurology, which encompasses more than a dozen research, clinical and teaching programs. The department has ranked No. 1 among its peers nationwide in National Institutes of Health funding for the last seven years (2002–08).
For more news, visit the UCLA Newsroom.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Princípios humanos universais
Sua Santidade, o Dalai Lama.