Há mais um menos um século, no Japão, vivia um mestre Zen chamado Nan-in. Um dia, um professor universitário veio visitá-lo em seu templo.
- Entre, venha tomar um chá! - convidou o velho mestre, levando o professor para a sala de chá.
Porém, o professor começou a ficar impaciente com o silêncio. Ele pigarreava, batia os dedos na mesa distraídamente, fixava seus olhos com ansiedade para a porta por onde o chá já deveria ter chegado. Finalmente o professor não suportou mais o silêncio. A única coisa que veio a sua mente foi discorrer sobre alguns ensinamentos que ele tinha recentemente dado na universidade. Desta forma, limpou sua garganta e começou seu longo discurso.
O velho mestre, Nan-in, foi todo ouvidos e parecia ter um olhar de infinita curiosidade. Assim sendo, o professor sentiu-se encorajado a continuar, afinal de contas ensinar era o seu trabalho.
Após meia-hora, o chá ainda não havia chegado, mas o professor pensou que poderia ser mal-educado de sua parte chamar atenção para o fato. Ele continuou seu discurso, enquanto Nan-in continuou com sua postura de ouvinte atencioso.
Finalmente um atendente trouxe uma bandeja com um bule de chá cerimonial e duas xícaras para os homens. Nan-in sorriu relaxadamente. Seguindo deliberadamente os rituais de chá japonês, ele colocou cuidadosamente a xícara de chá em frente ao seu visitante tagarela. Então, vagarosamente começou a encher a xícara. Ele continuou enchendo, enchendo, enchendo até que o chá começou a derramar para fora da xícara e caiu no colo do professor. Neste momento o professor interrompeu seu discurso abruptamente e exclamou:
- O que você está fazendo? Você não vê que a xícara está cheia e já não há mais espaço?
Nan-in olhou atentamente para seu visitante e disse:
- Assim como esta xícara, senhor, você também está muito cheio. Você tem muitas idéias, conceitos e opiniões. Por favor, primeiro esvazie sua própria xícara ( referindo-se a mente do visitante ), e então juntos nós poderemos aprender alguma coisa útil e interessante.
- Entre, venha tomar um chá! - convidou o velho mestre, levando o professor para a sala de chá.
Eles sentaram-se, um em frente ao outro, junto a uma pequena mesa. O velho mestre sentou em silêncio, perfeitamente relaxado e confortável. Ocasionalmente ele sorria para o professor; outras vezes ele contemplava os jardins encantadores pela janela.
Porém, o professor começou a ficar impaciente com o silêncio. Ele pigarreava, batia os dedos na mesa distraídamente, fixava seus olhos com ansiedade para a porta por onde o chá já deveria ter chegado. Finalmente o professor não suportou mais o silêncio. A única coisa que veio a sua mente foi discorrer sobre alguns ensinamentos que ele tinha recentemente dado na universidade. Desta forma, limpou sua garganta e começou seu longo discurso.
O velho mestre, Nan-in, foi todo ouvidos e parecia ter um olhar de infinita curiosidade. Assim sendo, o professor sentiu-se encorajado a continuar, afinal de contas ensinar era o seu trabalho.
Após meia-hora, o chá ainda não havia chegado, mas o professor pensou que poderia ser mal-educado de sua parte chamar atenção para o fato. Ele continuou seu discurso, enquanto Nan-in continuou com sua postura de ouvinte atencioso.
Finalmente um atendente trouxe uma bandeja com um bule de chá cerimonial e duas xícaras para os homens. Nan-in sorriu relaxadamente. Seguindo deliberadamente os rituais de chá japonês, ele colocou cuidadosamente a xícara de chá em frente ao seu visitante tagarela. Então, vagarosamente começou a encher a xícara. Ele continuou enchendo, enchendo, enchendo até que o chá começou a derramar para fora da xícara e caiu no colo do professor. Neste momento o professor interrompeu seu discurso abruptamente e exclamou:
- O que você está fazendo? Você não vê que a xícara está cheia e já não há mais espaço?
Nan-in olhou atentamente para seu visitante e disse:
- Assim como esta xícara, senhor, você também está muito cheio. Você tem muitas idéias, conceitos e opiniões. Por favor, primeiro esvazie sua própria xícara ( referindo-se a mente do visitante ), e então juntos nós poderemos aprender alguma coisa útil e interessante.
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