O buda da compaixão Avalokiteshvara (sãnscrito) ou Tchenrezig (tibet) de Mil Braços
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Nyungne é uma prática profunda de dois dias e meio, um período de tempo especialmente útil para as pessoas cujos horários não conseguem ajeitar um retiro a longo prazo. Envolve a manutenção de rigorosos votos, o segundo dia é dedicado ao jejum e silêncio completo. A meditação é centrada nas recitações, mantras e visualizações guiadas a Tchenrezig de Mil Braços, a personificação da bondade de todos os budas amor e compaixão. Traduzido como "permanecer em jejum", é dito que o Nyungne é eficaz na cura da doença, no cultivo da compaixão e purificação do karma negativo. A prática budista tibetana de Nyungne ("nyung-ney") vem ganhando atenção crescente nos centros budistas e os participantes dizem que a prática purifica-os fisicamente e espiritualmente.
Niungne é um ritual de jejum praticado para a rápida purificação do carma negativo e para aumentar a felicidade de todos os seres. Cada Niungne tem a duração de dois dias e meio. No primeiro dia, acordamos antes do amanhecer e tomamos os oito votos (citados abaixo) e um café da manhã somente com alimentos líquidos e pastosos. Desse momento em diante, não devemos comer ovos nem carne. Depois das sessões da manhã, como última refeição das próximas 36 horas, um farto almoço é servido. O consumo da água e o ato de falar são permitidos até a hora de dormir, seja um cochilo durante o dia ou à noite. Ao acordar, no entanto, e ao longo do outro dia inteiro, o silêncio é mantido, exceto pela recitação de preces e liturgias, e não é permitido beber nem comer.
Os 8 votos:
(1) não matar;
(2) não roubar;
(3) não ter interações sexuais;
(4) não mentir;
(5) não usar perfumes, isto é, substâncias sedutoras, ou jóias, isto é, adornos atraentes;
(6) não dançar ou cantar, isto é, não manter atividades de entretenimento;
(7) não sentar em lugares altos ou camas luxuosas, isto é, conforto excessivo;
(8) não comer, a não ser nos períodos designados.
Niungne é um ritual de jejum praticado para a rápida purificação do carma negativo e para aumentar a felicidade de todos os seres. Cada Niungne tem a duração de dois dias.
Tomamos os oito votos de abstermo-nos de matar, roubar, ter relações sexuais, mentir, dormir em camas elevadas e tronos (isto é, luxo), cantar e dançar (isto é, entretenimento), usar perfumes e ornamentos (para aumentar a sedução) e o voto de silêncio.
O oitavo voto é o de não comer depois do meio-dia.
O oitavo voto é o de não comer depois do meio-dia.
No primeiro dia, podemos ingerir bebidas e alimentos líquidos e pastosos no café da manhã. No almoço comida vegetariana sem ovos, cebola, alho e repolho.
Deveremos almoçar assentados e, uma vez que levantemos após a refeição, poderemos ingerir, somente água até a hora de dormir ou após ter cochilado durante o dia. Não poderemos, nem mesmo, ingerir suco de fruta, leite, ou café. A partir desse momento não é permitido falar.
Na manhã seguinte, a partir do despertar, não bebemos, comemos ou falamos até o amanhecer do outro dia.
É dito que o benefício de fazer somente um Niungne, com disciplina estrita e com prática intensa, purifica o mal acumulado com o corpo, a fala e a mente por quarenta mil eons. A multiplicação do Sagadawa aumenta imensamente esta purificação.
O jejum de Niungne envolve algum desconforto, especialmente devido à sede. No entanto, a grande fonte de desconforto é o fato de que isto é realmente uma purificação - uma dor de cabeça - de purificar o carma para o reino dos infernos; a fome e a sede, o carma dos fantasmas famintos; o silêncio, o carma da fala tola que poderia conduzir ao reino dos animais. Se praticarmos estas austeridades com compaixão pelos outros que estão sofrendo desamparadamente, a purificação torna-se profunda e a prática alegre.
O jejum de Niungne envolve algum desconforto, especialmente devido à sede. No entanto, a grande fonte de desconforto é o fato de que isto é realmente uma purificação - uma dor de cabeça - de purificar o carma para o reino dos infernos; a fome e a sede, o carma dos fantasmas famintos; o silêncio, o carma da fala tola que poderia conduzir ao reino dos animais. Se praticarmos estas austeridades com compaixão pelos outros que estão sofrendo desamparadamente, a purificação torna-se profunda e a prática alegre.
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