Ter, 12 Mai, 06h34
VANCOUVER, Canadá (AFP)
VANCOUVER, Canadá (AFP)
Ao contrário do que se acreditava, sonhar acordado estimularia o cérebro e permitiria ao mesmo resolver problemas complexos, segundo um novo estudo.
Este estudo, publicado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, mostra que uma mente sonhadora aumenta a atividade de várias regiões do cérebro.
O mais intrigante é que as partes do cérebro que permitem resolver problemas complexos apresentam uma atividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente. Até hoje, no entanto, acreditava-se que elas ficavam em repouso, explicou à AFP a professora Kalina Christoff, especialista em cérebro e principal autora do estudo.
O trabalho, realizado com imagens obtidas por ressonância magnética (IRM), leva a crer também que "viajar" favorece mais a atividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para executar uma tarefa rotineira, acrescentou Christoff, que é diretora do Laboratório de Ciências Neurológicas da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no oeste canadense.
"As pessoas que sonham acordadas não são talvez tão concentradas quando executam uma tarefa, mas elas exigem mais recursos de seu cérebro", declarou.
O estudo, segundo ela, fará com que mais pessoas revejam seus conceitos. "Nós fomos criados com a ideia de que divagar não é uma boa coisa, quando é totalmente o contrário", acrescentou.
O ser humano gasta normalmente um terço de seu tempo com a mente vagando enquanto está acordado. "É uma grande parte de nossas vidas, mas isso foi amplamente ignorado pela Ciência".
Este estudo, publicado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, mostra que uma mente sonhadora aumenta a atividade de várias regiões do cérebro.
O mais intrigante é que as partes do cérebro que permitem resolver problemas complexos apresentam uma atividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente. Até hoje, no entanto, acreditava-se que elas ficavam em repouso, explicou à AFP a professora Kalina Christoff, especialista em cérebro e principal autora do estudo.
O trabalho, realizado com imagens obtidas por ressonância magnética (IRM), leva a crer também que "viajar" favorece mais a atividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para executar uma tarefa rotineira, acrescentou Christoff, que é diretora do Laboratório de Ciências Neurológicas da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no oeste canadense.
"As pessoas que sonham acordadas não são talvez tão concentradas quando executam uma tarefa, mas elas exigem mais recursos de seu cérebro", declarou.
O estudo, segundo ela, fará com que mais pessoas revejam seus conceitos. "Nós fomos criados com a ideia de que divagar não é uma boa coisa, quando é totalmente o contrário", acrescentou.
O ser humano gasta normalmente um terço de seu tempo com a mente vagando enquanto está acordado. "É uma grande parte de nossas vidas, mas isso foi amplamente ignorado pela Ciência".
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