Este artigo é uma tradução do
inglês para o espanhol Luminita D. Saviuc e para o português por Ana Carmen
Castelo Branco. O original está aqui)
Há uma lista de 15 coisas que, se
nós desistirmos de todas elas, tornaremos nossa vida muito mais fácil e muito
mais feliz. Não nos prendemos a tantas coisas que nos causam tantas dores,
estresse e sofrimento que, ao invés de deixá-las todas, ao invés de permitir
que vivamos sem estresse, nós nos agarramos a elas. Começando a partir de
agora, desistiremos de todas essas coisas que não nos servem mais e abraçaremos
a mudança.
1. Desistir da sua necessidade de
estar sempre certo.
Há tantos de nós que não conseguirmos
suportar a ideia de estar errado, querendo sempre estar certos, mesmo sob o
risco de terminar grandes relacionamentos ou causar um grande nível de estresse
e dor para nós e para os outros. Isto não vale a pena! Quando sentirmos a
necessidade urgente de entrar numa briga sobre quem está certo e quem está
errado, perguntemos a nós mesmos o seguinte: Eu preferia ser a pessoa certa ou
a pessoa gentil? Que diferença isso vai fazer? O meu ego é realmente deste
jeito?
2. Desistir da sua necessidade de
controle.
Estejamos dispostos a desistir da
necessidade de sempre controlar tudo o que acontece a nós e em volta de nós -
situações, pessoas, eventos, etc. Seja com nossos amados, nossos colegas de
trabalho ou somente estranhos que encontramos na rua – apenas permitamos que
eles sejam. Permitamos que tudo e todos sejam como eles são e veremos o quão
melhor isso vai fazer nos sentir. Ao nos desapegarmos, tudo se torna
realizado. Como disse Lao Tsu, o mundo é vencido por aqueles que se desapegam.
Quando tentamos e tentamos, o mundo se torna mais do que vencer.
3. Desistir da culpa.
Desistamos da nossa necessidade
de culpar os outros pelo que nós temos ou não temos, pelo que nós sentimos ou
não sentimos. Paremos de dar poderes para os outros e comecemos a assumir as
responsabilidades da nossa própria vida.
4. Desistir da nossa conversa
interior derrotista.
Quantas pessoas estão se
machucando a si mesmas por causa das suas mentalidades negativas, poluídas e
repetitivas? Não acreditemos em tudo que nossa mente nos diz, especialmente se
é algo negativista e auto-destrutivo. Porque você é melhor do que tudo isso.
“A mente é um instrumento supremo
se usada corretamente. Usada de maneira errada, no entanto, ela se torna muito
destrutiva.” – Eckhart Tolle
5. Desistir das nossas crenças
limitantes.
Sobre aquilo que pensamos que
podemos ou não podemos fazer, sobre o que é possível ou impossível. De
agora em diante, não iremos permitir que nossas crenças limitantes nos
mantenham paralisados no lugar errado. "Vamos abrir nossas asas e
voar! Uma crença não é uma ideia presa pela mente, ela é uma ideia que
prende a mente." – Elly Roselle.
6. Desistir de reclamar.
Desistir da nossa necessidade de
reclamar sobre aquelas muitas, muitas, coisas, pessoas, situações, eventos que
nos fazem infelizes, tristes e deprimidos. Ninguém pode nos fazer infeliz,
nenhuma situação pode nos fazer tristes ou miseráveis a não ser que permitamos
que isso aconteça. Não é a situação que dispara aqueles sentimentos em nós, mas
sim como nós é que escolhemos olhar para tudo aquilo. Não devemos nunca
subestimar o poder do pensamento positivo.
7. Desistir da luxúria das
críticas.
Abandonemos nossa necessidade de
criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de nós. Não somos todos
diferentes, e mesmo assim somos iguais. Todos nós queremos ser felizes, todos
nós queremos amar e sermos amados e todos nós queremos ser compreendidos. Todos
nós queremos algo, e algo que é desejado por todos nós.
8. Desistir da sua necessidade de
impressionar os outros.
Parar de pensar tão seriamente em
ser ago que nós não somos somente pra fazer os outros gostarem de
nós. Isso não funciona desse jeito. No momento em que paramos de tentar
tão seriamente ser algo que não somos, no momento em que tiramos todas as
nossas máscaras, no momento que aceitamos e abraçamos nosso eu verdadeiro,
descobriremos as pessoas sendo atraídas por nós, sem esforço algum.
9. Abandonar nossa resistência
mundana.
Mudar é bom. Mudar irá nos ajudar
a ir de A a B. Mudar irá nos ajudar a fazer melhorias em nossa vida e também na
vida de pessoas à nossa volta. Sigamos nosso destino, e abracemos a mudança sem
resistir a ela.
“Siga o seu destino e o universo
irá abrir portas para você onde antes só havia muros.” – Joseph Campbell
10. Desistir dos rótulos.
Paremos de rotular coisas,
pessoas ou eventos que nós não entendemos. Paremos de chamá-los de “estranhos”
ou “diferentes”. Temos que tentar abrir nossa mente, pouco a pouco. As mentes só
funcionam quanto estão abertas.
“A mais alta forma de ignorância é
quando você rejeita algo sobre o qual você não sabe nada sobre.” – Wayne Dyer.
11. Desistir dos nossos medos.
Medo é só uma ilusão. Ele não
existe – nós o criamos. Está tudo na nossa mente. Corrijamos o nosso interior e
tudo irá se encaixar.
“A única coisa que nós temos que temer é o nosso próprio medo.” – Franklin D. Roosevelt.
“A única coisa que nós temos que temer é o nosso próprio medo.” – Franklin D. Roosevelt.
12. Desistir das nossas desculpas.
Coloquemos em um pacote e digamos
a elas que elas estão despedidas. Nós não precisamos mais delas. Um monte de
vezes nos limitamos a nós mesmos por causa das muitas desculpas que nós usamos.
Ao invés de crescer e trabalhar em melhorar a nós mesmos e nossas vidas, nos
tornamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todos os tipos de desculpas –
desculpas que 99,9% das vezes não são nem reais.
13. Desistir do nosso passado.
Eu sei, eu sei. É difícil.
Especialmente quando o passado parece tão melhor do que o presente – e o futuro
parece tão assustador.
Devemos levar em conta o fato de
que o momento presente é tudo o que temos e tudo que teremos na vida. O passado
que agora estamos buscando reviver – o passado com o qual ainda sonhamos – foi
ignorado por nós quando ele era presente. Temos que parar de nos iludir. Estejamos
presentes em tudo que fazemos, e aproveitemos a vida. Afinal, a vida é uma
jornada, não um destino. Tenhamos uma visão clara do futuro. Preparemos a nós
mesmo, mas sempre estejamos presentes no nosso agora.
14. Desistir do apego.
Este é um conceito que, para a
maioria de nós, é tão difícil de compreender e eu tenho que dizer a vocês que
isso era complicado pra mim, também. E ainda é… Mas não é mais algo impossível.
Ficamos cada vez melhores nisso com tempo e prática. No momento em que desligamos
a nós mesmos de todas as coisas, nos tornamos muito mais cheios de paz, mais
tolerantes, mais gentis e mais serenos… Isso não significa que não damos o nosso
amor para estas coisas – porque amor e apego não tem nada a ver um com o outro.
Apego vem de um lugar de medo, enquanto amor… Bem, amor real é puro, gentil e
sem ego. Onde há amor não pode haver medo, e por causa disso, apego e amor não
coexistem. Livrando-se do apego, chegaremos em um lugar onde você será capaz de
entender todas as coisas sem tentar. Um estado além das palavras.
15. Desistir de viver nossa vida
através das expectativas de outras pessoas.
Muitas pessoas estão vivendo uma
vida que não é a vida delas. Elas vivem vidas de acordo com o que os outros
pensam que é melhor para elas, elas vivem suas vidas de acordo com o que seus
pais pensam que é melhor, pelo que seus amigos pensam, seus inimigos,
professores, governo e até do que a mídia pensa que é melhor para elas. Elas
ignoram suas vozes interiores, aquele chamado interno… Essas pessoas estão tão
ocupadas em procurar agradar a todo mundo, preocupadas em atender as
expectativas de outros, que elas perdem o controle de suas próprias vidas. Elas
esquecem o que as torna felizes, o que elas querem, o que elas precisam… E,
eventualmente, elas esquecem delas próprias. Nós temos uma vida – essa aqui,
agora – e precisamos vivê-la, apropriar-se dela e, especialmente, não deixar
que a opinião de outras pessoas nos distraia do nosso caminho.
Um comentário:
Gostei muito deste artigo. Achei muito oportuno. Vou compartilhar. Méritos abundantes pela iniciativa. _/|\_ Sadhu.
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