Ele apenas se recusa, ao seu tempo e à sua maneira, a engrossar o rebanho dos que encontram o sentido da vida no respeito à vontade dos donos do poder. Poderá ser respeitado, temido, amado ou odiado. Mas sempre terá sua importância por seu espírito inconformado e inovador. Jamais se renderá ao domínio, ao controle, à submissão, à resignação e ao conformismo, pois o nexo entre o passado, o presente e o futuro está na sucessão ininterrupta de opções. Torna-se quase um subversivo por lembrar que a rebeldia é a recusa de tradições vendidas pelas esquinas e que ela é capaz de romper com ordens, preconceitos e injustiças. Quem foi feito para obedecer sem contestar é escravo. Rigidez, disciplina e hierarquia são normas implacáveis.
16/10/2000
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