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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Tomada de Refúgio e Boddhicitta


 
TOMADA DE REFÚGIO E GERAÇÃO DE BODDHICITTA
The Words of My Perfect Teacher (Patrul Rinpoche)

“Tomar refúgio é o fundamento de todas as práticas. Simplesmente por tomar refúgio, você planta a semente da iluminação dentro de si mesmo. Você se distancia de todas as ações negativas que acumulou e desenvolve mais e mais ações positivas. Tomar refúgio é o suporte de todos os votos, a fonte de todas as boas qualidades. Definitivamente o refúgio o conduzirá ao estado búdico e, enquanto isso, ele assegurará a você a proteção dos deuses benfeitores e a realização de tudo que você deseja; você nunca se separará da companhia das Três Jóias; você se lembrará deles de vida a vida e encontrará felicidade e bem-estar nesta existência presente e nos renascimentos futuros. Seus benefícios são ditos como sendo imensuráveis. (...)

Não há maneira melhor de dissipar os males desta vida do que tomar refúgio, do fundo do coração, nas Três Jóias e, em vidas futuras, isso trará a liberação e a onisciência. É difícil até mesmo mencionar todos os benefícios do refúgio. O Sutra Imaculado diz, “se todo o mérito de tomar refúgio tomasse uma forma física, todo espaço inteiramente preenchido não seria capaz de contê-lo.”

*do livro "As Palavras do Meu Professor Perfeito" - Patrul Rinpoche - Para comprar:
http://makara.com.br/2008/10/14/as-palavras-do-meu-professor-perfeito/

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Serviço de utilidade pública.


Toalhas de papel eliminam mais germes do que secadores de ar quente?

Ter, 21 Set, 03h39
O ritual de limpar as mãos é simples: lavá-las cuidadosamente com água e sabão. Mas, quando desliga a torneira, você pega a toalha de papel ou usa o secador de ar quente?
Como as bactérias se proliferam nas mãos molhadas, o método que remove mais umidade deve, teoricamente, ser mais eficaz. Contudo, alguns estudos sugerem a interferência de outros fatores.
Algumas pesquisas têm demonstrado que os secadores de ar convencionais - e os mais recentes, com sistemas de jato de ar, em que os usuários enfiam as mãos em um recipiente enquanto o ar dispara - são áreas de reprodução de bactérias, que contaminam as mãos e dispersam os germes. Mas esses estudos podem apresentar um conflito de interesses: o financiamento da indústria do papel.
No ano 2000, a Clínica Mayo conduziu um dos poucos estudos independentes sobre a questão. Os pesquisadores recrutaram 100 pessoas, contaminaram suas mãos e, em seguida, pediram que as lavassem com água e sabão. Depois disso, pediram que passassem as mãos sob um secador de ar quente durante 30 segundos ou utilizassem um pano ou toalha de papel descartável por 15 segundos. No final, os cientistas observaram um empate: ambos os métodos secaram bem as mãos e produziram reduções equivalentes de bactérias.
Outros estudos que analisaram antissépticos com álcool mostraram que eles eliminam a maioria das bactérias, mas nem todos os vírus, como o norovírus. Além disso, para serem eficazes, eles devem conter pelo menos 60% de álcool em sua composição.
A conclusão: a melhor evidência disponível indica que o método de secagem é menos importante do que a quantidade de tempo investido na eliminação dos germes: quanto mais tempo lavando as mãos, melhor.
© 2010 New York Times News Service - Tradução: Claudia Lindenmeyer

terça-feira, 21 de setembro de 2010

What's bullying? O que é bullying?


"Bullying is the act of intentionally causing unhappiness to others through verbal harassment,physical assault,or other more subtle methods of coercion such as manipulation. ...There is currently no legal definition of bullying. In colloquial speech, bullying often describes a form of harassment perpetrated by an abuser who possesses more physicaland/or social power and dominance than the victim. The victim of bullying is sometimes referred to as a target. The harassment can be verbal, physical and/or emotional. Norwegian researcher Dan Owelus defines bullying as when a person is "exposed, repeatedly and over time, to negative actions on the part of one or more other persons." He defines negative action as "when a person intentionally inflicts injury or discomfort upon another person, through physical contact,through words or in other ways."

"Bullying é o ato de causar intencionalmente infelicidade para os outros através de agressão verbal, agressão física, ou outros métodos mais sutis de coerção, tais como manipulação. ... Não há, na verdade, nenhuma definição legal de assédio moral. Na linguagem coloquial, o bullying freqüentemente descreve uma forma de assédio perpetrado por um agressor que possui mais áreas físicas ou sociais de poder e dominação que a vítima. A vítima do assédio moral é muitas vezes referida como um alvo. O assédio pode ser verbal, físico e / ou emocional. O pesquisador norueguês Dan Owelus define bullying  quando uma pessoa é exposta, repetidamente e ao longo do tempo, a ações negativas por parte de uma ou mais outras pessoas. Ele define a ação negativa quando uma pessoa intencionalmente inflige dano ou desconforto a outra pessoa, através do contato físico, através de palavras ou de outras formas."

Leia

Leia
(Cláudia Chaves à esquerda e Marcus Sarmento à direita)
As surpresas podem ser boas ou ruins, mas, como não gosto de ficar "no escuro", prefiro não ter surpresa nenhuma. Aliás, uma das minhas birras com minha mãe sempre foi o fato de ela adorar fazer surpresas e eu detestar! O tempo me deu razão.
A última vez em que vi a Leia, ela estava com um lenço na cabeça e eu, muito curiosa e inconveniente, perguntei o porquê daquele pano? Resposta seca e forte: "Estou com câncer." Mas resolvi continuar a conversa porque, mais feio ainda, é você demonstrar susto, preconceito, desconforto ou desaponto.
Quando ela me falou que era no útero e nos ovários estranhei porque tenho vizinha, amigas e ex-cunhada que já tiveram, tiraram tudo logo que detectada a doença e estão aí vivendo a vida normalmente. Mas, como ela não quis entrar em detalhes, não seria eu que ia ficar cutucando. Deixei-a sossegada.
Só sei que fiquei muito triste, mas, ao mesmo tempo, me dizendo que tudo ia dar certo, que aquilo tinha cura, que bobagem, menina! E eu fui me enganando, rezando todas as noites prá ela, sempre mandando uma luz em pensamento antes de fechar meus olhos para dormir.
E segui me iludindo, perguntando a todos por ela, querendo saber notícias e ilusão não tá com nada, não, viu, gente!  Quebrei a cara no samsara! Olha que ontem, a primeira notícia que li, logo ao abrir meus e-mails foi a da morte dela e mesmo assim me assustei porque eu lá, achando que ela estava em casa, tomando os medicamentos direitinho. Que nada! Já estava há quase uma semana no hospital, sofrendo seus momentos finais. O tempo não me deu razão.
Leia foi muito bem assistida pelos membros da sangha mais chegados a ela. Lama Sherab ainda estava aqui e fizemos o P'howa prá ela ontem e vamos seguir fazendo até amanhã.
Por mais que eu estude a morte e o renascimento no budismo, é uma coisa estranha essa mudança de forma, de lugar, de não sei quê. A lojinha ficou mais triste, faltosa, vazia. A sangha também. Parece que se instalou uma alteração na rotina.
Mas Leia está bem. Disso tenho certeza, não vou ter mais esta surpresa e o tempo vai me dar razão!
Fica bem minha querida Leia. Pena que não tenho uma foto sua (achei só esta bem ruinzinha) e você me mandou tantas minhas com os lamas... Descanse um pouco agora.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Estudo relaciona depressão à falta de controle das emoções

Da AFP, em Washington
A depressão está ligada a anomalias dos circuitos neuroniais dos centros de emoção do cérebro, o que tornaria as pessoas depressivas freqüentemente incapazes de controlar suas emoções de maneira eficaz, por intermédio de um esforço mental, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira nos Estados Unidos.
Os pesquisadores, que recorreram a uma técnica de diagnóstico por imagem, mostraram que, diante de situações de estresse, o cérebro das pessoas que sofrem de depressão grave reage de forma muito diferente ao das pessoas que gozam de boa saúde mental.
"Experimentar sentimentos negativos frente a situações estressantes é normal", explica Tom Johnstone, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de Wisconsin-Madison (norte) e principal autor desse estudo publicado no periódico "Journal of Neuroscience", de 15 de agosto.
"A incapacidade de controlar as emoções negativas e de voltar a um estado emocional normal, após uma experiência penosa, é uma característica das depressões graves", acrescenta.
Para avaliar o papel dos reguladores da emoção no cérebro das pessoas depressivas, essa equipe de psiquiatras e psicólogos observou as reações do cérebro de indivíduos normais e daqueles que sofriam de depressão, enquanto viam uma série de fotos escolhidas para provocar fortes reações emocionais negativas (cenas de acidentes ou de animais selvagens em atitudes ameaçadoras, por exemplo).
Os pesquisadores pediram aos participantes que se esforçassem para reduzir a intensidade de suas reações emocionais negativas, imaginando, por exemplo, a mesma cena, para torná-la menos perturbadora.
Chegou-se, assim, à conclusão de que os sujeitos normais podem controlar com eficácia suas emoções, por meio de um esforço mental, enquanto os indivíduos depressivos são, em geral, incapazes de fazê-lo, devido a anomalias dos circuitos neuroniais das zonas onde são fixadas as emoções.

Redução de Danos

"Temos usado e abusado da expressão "qualidade de vida". O que me incomoda é perceber que tal conceito tem sido difundido, amplamente explorado e absorvido por muitos de modo egoísta e míope.

Ao darmos uma rápida olhada em reportagens nos diferentes veículos de comunicação e nas idéias que concebemos a esse respeito, percebemos logo que qualidade de vida parece ter relação exclusiva com o objetivo de buscar o bem para si. E, como se não bastasse essa limitação, ainda há mais: buscar o bem para si parece incluir apenas a saúde física devidamente enquadrada na ideologia das ciências biológicas em voga e em preceitos higienistas considerados politicamente corretos na atualidade.

Isso só contribui para que o conceito original seja desvirtuado. A saúde mental, por exemplo, seria mera resultante da correta administração da saúde física. E a vida das relações interpessoais? Quase não é considerada. Resultado? Para ter qualidade de vida, é preciso perseguir uma meta inatingível para a maioria de nós, humanos mortais, e ignorar que somos seres interdependentes que vivem em grupo.

Para começar, a idéia de corpo nessa concepção tem sido cada vez mais desumanizada e submetida aos padrões de beleza atuais, mesmo que sutilmente. Como conseqüência, as de nutrição, de autocuidado, de beleza etc. giram em torno desse centro. Como disse Nina Horta recentemente em sua coluna, fala-se muito de comer isso ou aquilo para garantir a saúde nutricional, mas nada do prazer de comer e do sentido de comunhão que as refeições têm. Ora, ao fazer uma refeição, eu não quero somente ingerir vitaminas e sais minerais e deixar de ingerir gorduras. Quero ter prazer socialmente compartilhado, isso sim.

O sofrimento e a dor -e não apenas os físicos- não têm lugar em tal ponto de vista, assim como as imperfeições. A não ser, é claro, que eles sejam condições da busca da saúde e do corpo idealizados que se deve almejar. Assim, qualquer um pode reclamar de dores após realizar exercícios físicos porque essa condição será prezada por significar busca de superação do corpo, por exemplo, mas não pode manifestar falta de vontade ou de motivação para realizar tais exercícios porque essa atitude será condenada.

Li recentemente uma reportagem em que um especialista em bem-estar e qualidade de vida afirmou que caminhar não deve ser considerado prática física, e sim obrigação. Pois, se levarmos a sério o conceito de qualidade de vida, obrigação seria buscar uma vida digna e isso só se encontra ao procurar o bem não apenas para si, mas para o outro também. Afinal, somos porque pertencemos, não é verdade?

De que adianta viver mais se não podemos exibir as marcas da velhice? De que adianta investir pesadamente na saúde física pessoal se, ao ignorarmos o bem-estar coletivo, ficamos impedidos de desfrutar da vida em comum? De que adianta fazer de tudo para manter a saúde física se as relações afetivas -notadamente com os filhos- não são carinhosamente priorizadas? De que adianta ter uma carreira profissional exitosa se não sobra tempo para a vida pessoal? De que adianta lazer sem ócio?

Talvez pudéssemos nos beneficiar muito mais do conceito de qualidade de vida se o entendêssemos como um objetivo virtuoso e não como um investimento que se mostra idealizado, individualista e consumista. Talvez até pudéssemos trocar a expressão "qualidade de vida" por "dignidade de vida". Faz muito mais sentido nos tempos atuais, não? Aliás, como parece fazer muito mais sentido no presente a expressão "prática de redução de danos" do que "busca de qualidade de vida".

Categoria: Folha Equilíbrio
Escrito por Rosely Sayão às 11h37

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Terra. Este pálido pontinho azul.

O homem não é o centro do universo. Só estamos aqui por cerca de dois milhões de anos e este universo já tem 14 bilhões e 3 milhões de anos. Não sejamos pretensiosos. Temos que cuidar muito bem do nosso planeta, o único lugar em que podemos existir. Tudo é conectado interdependentemente. Reduzir a nossa espécie é de extrema importância porque a terra é muito pequena para nós. Devemos crescer espiritualmente com rapidez antes que sejamos extintos! Não há outro lugar para nós! Nosso querido planeta é apenas um pálido pontinho azul no universo infinito!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Coração e mente abertos.


"Um dos padrões mais profundos que nós temos é o sentimento de que o momento presente não é bom o suficiente. Frequentemente pensamos no passado, que talvez tenha sido melhor do que agora, ou talvez pior. Nós também pensamos no futuro, sempre com  a esperança de que será um pouco melhor do que agora. (...) Ao invés de ficar sempre esperando por resultados, nós poderíamos ficar com nossos corações e mentes abertos. (...) Ao entrarmos neste tipo de relacionamento incondicional com nós mesmos, podemos começar a nos conectar com a qualidade desperta que já possuimos."
Pema Chodron