Na meditação, as experiências negativas são as que mais nos enganam, pois tendemos a tomá-las como um mau sinal. Mas, na verdade, as experiências negativas na nossa prática são bênçãos desfarçadas. Tente não reagir a elas que é o que a gente normalmente faz, mas, em vez disso, reconheça-as pelo que elas são realmente, meras experiências ilusórias e oníricas.
A realização da verdadeira natureza da experiência nos libera do dano ou perigo da experiência em si e, como um resultado, uma experiência negativa pode se tornar uma fonte de grandes bênçãos e realizações. Há inúmeras estórias de como os mestres trabalharam assim com as experiências negativas e transformaram-nas em catalisadores para a realização.
In meditation, negative experiences are the most misleading, because we tend to take them as a bad sign. But in fact the negative experiences in our practice are blessings in disguise. Try to not react to them with aversion as you might normally do, but recognize them instead for what they truly are, merely experiences, illusory and dreamlike.
The realization of the true nature of the experience liberates you from the harm or danger of the experience itself, and as a result a negative experience can become a source of great blessing and accomplishment. There are innumerable stories of how masters worked like this with negative experiences and transformed them into catalysts for realization.
Dans la méditation, les expériences négatives sont les plus trompeuses, car nous avons tendance à les considérer comme un mauvais signe. Mais en fait, les expériences négatives dans notre pratique sont une bénédiction déguisée. Essayez de ne pas réagir à eux avec l'aversion que vous pouvez normalement faire, mais au lieu de les reconnaître pour ce qu'ils sont vraiment, seulement des expériences, illusoire et onirique.
La réalisation de la véritable nature de l'expérience que vous libère de le dommage ou le danger de l'expérience elle-même, et par conséquent une expérience négative peut devenir une source de grande bénédiction et d'accomplissement. Il existe d'innombrables récits de la façon dont maîtres travaillé comme ça avec les expériences négatives et les transformer en catalyseurs pour la réalisation.
3 comentários:
O conteúdo onírico é de suma importância para a compreensão do inconsciente de quem o produz. Por isso a Psicanálise vê com tanta atenção este produto da mente, que é o sonho. Gastão Pereira da Silva define o sonho de uma forma que bem demonstra sua relevância.
Uma função psíquica encarregada de compensar, de suavizar, de substituir,
mesmo, uma realidade que nos é hostil, por outra, totalmente diferente,
onde um novo mundo se descortina diante da alma e onde todas as nossas
ações parecem absurdas, justamente porque as mais censuráveis, na sociedade
em que vivemos, gozam, enquanto dormimos, de uma espécie de liberdade
condicional, quando se expandem nos sonhos.
As descobertas de Freud, de que os sonhos têm um conteúdo psicológico fundamental revolucionaram o estudo da mente. Antes os sonhos eram tidos como meros efeitos de um trabalho desconexo, provocados por estímulos fisiológicos. Os conhecimentos desenvolvidos por Freud trouxeram os sonhos para o campo da Psicologia e demonstraram que estes são tão somente a realização de desejos, disfarçados ou não, satisfeitos em pleno campo psíquico.
Podemos sintetizar a teoria psicanalítica dos sonhos da seguinte maneira: a experiência subjetiva que aparece na consciência durante o sono e que, após o despertar, chamamos de sonho é, apenas, o resultado final de uma atividade mental inconsciente durante este processo fisiológico que, por sua natureza ou intensidade, ameaça interferir com o próprio sono. Chama-se sonho manifesto a experiência consciente, durante o sono, que a pessoa pode ou não recordar depois de despertar. Seus vários elementos são designados como conteúdo manifesto do sonho. Os pensamentos e desejos inconscientes que ameaçam acordar a pessoa são denominados conteúdo latente do sonho. As operações mentais inconscientes por meio das quais o conteúdo latente do sonho se transforma em sonho manifesto, chamamos de elaboração do sonho.
Eu sou uma mulher que sonha ,játive sonhos que fizeram me despertar chorando e apavorada ,observei com o tempo que a maioria das coisas que eu vivenciava nos sonhos não passavam de medos do meu subconsciente,dos medos e frustrações que acumulava nesse ou naquele momento da vida em que estivesse mais atribulada com o tempo aprendi a fazer a diferença entre as minhas visões e os sonhos que vocẽ diz, oníricos e ilusórios,atualmente estou tentando trabalhar com um método de Freude o que ele chamava de sonhos programados ...é ...a nossa mente é fantástência e Freude chamava de mente subconsciente é algo deveras fantástico e de potencialidade ilimitada...A propósito adorei teu blog ,maravilhoso e obrigada....
Obrigada pelo comentário, Eleize, mas o budismo tibetano não tem nada a ver com a psicanálise ocidental, muito menos com Freud. Talvez Jung compreendesse um pouco do significado das mandalas, mas só
O sonho a que a filosofia tibetana se refere é este mesmo em que estamos o tempo todo, acordados ou dormindo. Tudo é um sonho! Cabe a nós despertar através de muito esforço e treinamento da mente. Os grandes meditadores pedem e se esforçam para não sonhar. Nos templos e monastérios dorme-se muito pouco justamente para não sonharmos dentro do que já é um sonho. Os mestres dizem que o Samsara é um delírio, uma alucinação. Nada disso está acontecendo. Eles são como um adulto que vê uma criança (nós) chorar porque a onda levou seu castelo de areia. O adulto consola a criança, mas sabe que ela chora por uma tolice. Por isso sofremos.
Beijo e obrigada por comentar.
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