Padmasambava e Yeshe Tsogyal
Testamento do Prego Precioso
"Independente de quão profundos, vastos ou todo-abrangentes os ensinamentos da Grande Perfeição possam ser, todos eles estão inclusos no seguinte: não medite ou fabrique nem que seja um átomo e não se distraia nem que seja por um instante.
Há o perigo de pessoas que não compreendam essa instrução utilizarem-se do chavão: 'Tudo bem não meditar!'. A mente delas continua presa às distrações das atividades do samsara, sendo que, quando alguém vivencia a natureza da não meditação, deveria liberar o samsara e o nirvana na igualdade. Ao atingir a iluminação, deve-se estar definitivamente livre do samsara, de forma que as emoções perturbadoras cessem naturalmente e tornem-se estado desperto original. Que utilidade tem uma realização que falha em reduzir as emoções pertubadoras?
Há o perigo de pessoas que não compreendam essa instrução utilizarem-se do chavão: 'Tudo bem não meditar!'. A mente delas continua presa às distrações das atividades do samsara, sendo que, quando alguém vivencia a natureza da não meditação, deveria liberar o samsara e o nirvana na igualdade. Ao atingir a iluminação, deve-se estar definitivamente livre do samsara, de forma que as emoções perturbadoras cessem naturalmente e tornem-se estado desperto original. Que utilidade tem uma realização que falha em reduzir as emoções pertubadoras?
De qualquer modo, algumas pessoas cederão aos cinco venenos enquanto se abstém de meditar. Não constataram a natureza verdadeira e, seguramente, irão para o inferno.
Não professe uma visão que você não tenha alcançado! Já que a visão é isenta de ver, a essência da mente é uma extensão de grande vacuidade. Já que a meditação é sem meditar, deixe a sua experiência pessoal livre de fixação. Já que a conduta é sem agir, ela é naturalidade não fabricada. Já que a consumação é sem renunciar ou conquistar, ela é o dharmakaya da grande bem-aventurança. Essas quatro frases são palavras vindas do meu coração. Contradiga-as e você falhará em descobrir a natureza da Ati Yoga."
Editora Makara - página 29
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