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domingo, 20 de setembro de 2009

Sobre o Medo - On Fear - Krishnamurti

Existe o medo. O medo nunca é uma realidade: vem sempre antes ou depois do presente ativo. Quando há medo no presente ativo, será isso medo? Está ali e não há como fugir dele, não há como escapar. Ali, no momento presente, há a atenção total ao momento de perigo, físico ou psicológico. Quando há atenção total, não há medo. Mas o próprio fato da desatenção gera o medo; o medo surge quando há uma evitação do fato, uma fuga; então a fuga é, ela própria, o medo.”
"Porventura uma das causas do medo é a comparação? O comparar-se com outra pessoa? Obviamente sim. A pergunta, portanto, é: será você capaz de viver uma vida sem se comparar com ninguém? Compreende o que digo? Ao se comparar com alguém, seja em termos ideológicos, psicológicos ou mesmo físicos, há o anseio de tornar-se aquilo; e há o medo de não conseguir. é o desejo de preencher e você teme não ser capaz de preencher. Onde há comparação haverá o medo."

Krishnamurti

4 comentários:

Antonio Coni Neto disse...

Linda a citação de o Buddha e reflexiva o texto de Krishnamurti e que me leva a algumas questões. De onde vem o medo? Qual a razão do medo? Porque nos comparamos? Porque sentimos medo? E qual o caminho para transcender ao medo?
Abraços,

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Acho que quando nos comparamos com outras pessoas, e se não temos convicções claras a respeito de nós mesmos, de nossa individualidade e de nossos limites, podemos ter medo e decepção de não alcançarmos o que projetamos na nossa mente.
Para evitarmos isto, devemos acreditar em nós mesmos e no nosso potencial e olharmos o outro apenas como referencial para alçarmos vôos mais altos. Grande abraço.

ONG ALERTA disse...

Concordo que o medo existe, mas também se aprende que tudo muda na vida e o medo deixa de existir e a comparação ou referencia se tornam nada, vazio, tudo tem seu tempo, as pessoas principalmente, mas aprendemos assim infelizmnete nossa cultura é colocar o medo acime de tudo, mais difícil viver que morrer...

AIDA disse...

MUITO BOM ESSE TEXTO DO GRANDE KRISNAMURTI, QUE SEMPRE TRATA AS QUESTÕES HUMANAS COM TANTA SABEDORIA E PROFUNDIDADE,SALVE MESTRE...
UM ABRAÇO.

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