Há três aspectos básicos na respiração: ritmo, profundidade e duração.
A respiração lenta acalma, deixa a pessoa pacífica e compreensiva, produz clareza de pensamento. Ajuda a desenvolver uma percepção mais ampla de todos os fenômenos, aprofunda o auto conhecimento e a consciência universal. Diminui o ritmo das atividades biológicas e a temperatura tende a baixar.
A respiração rápida excita, produzindo um estado mental instável. A pessoa muda de emoções bruscamente e tem reações inesperadas de ataque e defesa, torna-se mais subjetiva e egocêntrica, vê mais os detalhes que o todo, fica mesquinha.
A respiração profunda gera harmonia entre todas as funções do corpo e, com isso, há mais satisfação, estabilidade emocional, confiança e capacidade de expressão. Facilita a meditação e o sentimento amoroso.
A respiração superficial gera carência. Já que não supre as necessidades orgânicas de oxigênio, isso se reflete no estado mental e emocional. A pessoa fica medrosa, volúvel, insegura, ruim de memória e de intuição. A angústia tem muito a ver com isto.
A respiração longa dá poder de concentração e sintoniza a gente com o ritmo do universo. Traz paciência, calma, tolerância, desenvolve uma visão profunda das coisas e a consciência do aqui-agora. A memória e a Visão do futuro se tornam mais extensas e claras.
A respiração curta é dispersiva, traz impaciência, cria um ritmo irregular; a gente muda muito de idéia, tende à intolerância e ao mau humor, custa a se adaptar aos ambientes, vive em conflito e se apega mais aos detalhes do que ao todo.
De onde se conclui que uma respiração longa, lenta e profunda pode criar dentro de cada um de nós um oásis particular de harmonia, paz e saúde.
Fonte: HIRSH, Sônia. "Deixa Sair: Dieta sem Dieta – Respiração, movimento e meditação" - Rio de Janeiro – Correcotia – 2004.
Boas Festas
Há 10 anos
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